Blog do Marcelão

Blog para debate sobre excelência na gestão.

Posts Tagged ‘Visão estratégica’

A Pergunta É Mais Importante que a Resposta

Posted by Marcelão em outubro 19, 2012


Pessoal.

quando o assunto é inovação, pergunta é inovação e resposta é manutenção. Inovação vem da experimentação de coisas novas, em descobrir novas utilidades para tecnologias emergentes. Quando se trata de inovação, nenhuma experiência gera respostas errados, mas sim a busca pela pergunta certa a ser respondida.

Quando focamos em responder ou reagir a alguma situação problema, nós acabamos por reforçar a cultura do que é imediato e provisório resultando em limitar nossa percepção a fatores alheios à organização que trarão grande impacto para o futuro e a perenidade da empresa.

Como disse uma vez Warren Bennis: “Os executivos de sucesso são grandes questionadores”. Isso requer reflexão e desprendimento com uma atitude que favoreça a uma visão interdisciplinar. Para isso ele precisa saber combinar diferentes perspectivas e buscar encontrar a síntese existente na combinação dessas perspectivas. Enxergar os cenários que influenciam a economia e a sociedade, o que acaba por afetar a sua empresa, requer a capacidade de fazer a pergunta certa e relevante, mesmo quando não se tem uma resposta imediata para ela. Continue lendo »

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Livro : A grande Mudança – Reconectando o mundo, De Thomas Edison ao Google

Posted by Marcelão em dezembro 21, 2008


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Pessoal,

                 esse livro é de autoria do ex-editor da revista Harvard Business Review, Nicholas Carr, que trata, segundo ele, da grande mudança que está ocorrendo no mundo com o advento da Internet e o que tendências da tecnologia, como Computação em nuvem, trarão de benefícios para a sociedade. Se fosse para resumir esse livro em uma única frases escreveria que ele classifica a Internet como sendo a grande ferramenta de mudança dos tempos atuais assim como a eletricidade foi para a revolução industrial.

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Processo Decisório : 3 modelos de Mintzberg

Posted by Marcelão em outubro 12, 2008


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Pessoal,

             esse post é uma resenha de um artigo de autoria do professor Henry Mintzberg, disponível no site da HSM em http://www.hsm.com.br/editorias/altagerencia/primeiro_pense_veja_faca.php?

             O artigo identifica três modelos de tomada de decisão e em que situações usar cada um deles, o modelo primeiro pense, primeiro faça e primeira veja, que são baseados, respectivamente, na lógica racional, na intuição e na ação. O modelo proposto pelo autor vai além do modelo de tomada de decisão mundialmente conhecido (“Primeiro Pense”) que envolve primeiramente definir o problema; depois diagnosticar a causa; em seguida, formule as soluções possíveis; e, finalmente, decida-se pela melhor delas – e, obviamente, coloque-as em prática.

             Ocorre que nem sempre as decisões são tomadas dessa forma, muitas vezes elas simplesmente surgem, como no caso do grande mestre de xadrez Alexander Kotov descrito no artigo. O caso exemplifica que as vezes é necessário pensar de forma desorganizada por algum tempo e depois ter um lampejo que ligue as peças desse pensamento anarquico.

              Nesse aspecto, destaco a tese do professor  James Marche que caracteriza o processo de tomada de decisão como uma “séries de soluções à procura de problemas, questões e impressões à procura de situações decisivas nas quais possam se manifestar, soluções à procura de questões às quais possam ser uma resposta e tomadores de decisão à procura de trabalho”. É como se as soluções estivesse armazenadas no nosso inconsciente a espera apenas de uma situação que dispare o gatilho e as desperte o que pode justificar o porque de algumas decisões, que tomamos de forma repentina, darem mais certo do que algumas que tomamos com calma e sem pressa.

           Essa tese reforça ainda mais a idéia que devemos estar sempre nos preparando e com a mente aberta para novos aprendizados, pois essa é uma ação que faz com que nós aumentemos o número de soluções a espera de uma situação que as dispare, além de desenvolver as competências ligadas a visão estratégica, o que aumenta a confiança para enxergar o que os outros não vêem devido ao acumulo de conhecimentos e experiências.

           Outra tese que reforça esse conceito é uma teoria da psicologia de Gestalt que identifica quatro passos na descoberta criativa : preparação, incubação, iluminação e verificação. A preparação vem em primeiro lugar, pois “a sorte favorece apenas a mente preparada” como afirmou Louis Pasteur. O conhecimento adquirido ao longo dos anos é seguido pela incubação sendo tratado pelo nosso inconsciente. Em seguida, se tiver sorte, ocorre aquele lampejo “Eureca”, em geral após uma noite de sono, porque quando dormimos o pensamento racional é desligado e o inconsciente ganha maior liberdade.Depois disso, a mente consciente volta a usar a argumentação lógica, mas a verificação (pensar em tudo de forma linear para demonstrar em detalhe e com provas) leva tempo.

           Esse é um modelo que funciona quando consegue ver ou imaginar a solução para o problema baseado nos conhecimentos acumulados por você ao longo da sua vida, mas o que fazer quando o seu esse conhecimento acumulado não é suficiente ou apropriado em algumas situações? Para esse tipo de situação a solução é o terceiro modelo, ou seja, simplesmente faça que é o que as pessoas pragmáticas costumam fazer porque acreditam que, se fizerem alguma coisa, o pensamento necessário virá em seguida. Isso é experimentação -tentar algo para poder aprender. 
           Uma teoria sobre o “Primeiro faça”, popularizada por Karl Weick, professor de comportamento organizacional, resume-se a “realização, seleção e retenção”. Significa fazer várias coisas, descobrir quais funcionam, entender a razão, repetir os comportamentos mais eficientes e descartar o restante. As pessoas bem-sucedidas sabem que, quando estão entaladas, devem experimentar. O pensamento pode levar à ação, mas esta, certamente, também pode direcioná-lo. Simplesmente, não pensamos para agir; agimos para pensar.

           Em resumo, cada um dos modelos apresentados deve ser usado em situações especificas de acordo com os seus pontos forte e fracos. O modelo “Primeiro pense” é mais voltado para situações mais ligadas ao presente e é mais calcado em fatos do que em hipóteses a serem validadas. É um modelo linear para ser usado em situações estruturadas, com dados confiáveis e requer um pensamento mais analitico e lógico.     

            O modelo “Primeiro veja” é mais apropriado para definições estratégicas, mais calcado em hipóteses e possibilidades. Requer um pensamento mais não-linear quando muitos elementos têm de ser combinados para chegar a soluções criativas e o comprometimento com elas é fundamental, como no lançamento de um novo produto. A organização deve fugir do convencional, estimular a comunicação através das fronteiras, furar bloqueios cerebrais e empenhar tanto o coração como a mente. 
            “Primeiro faça” é preferível em situações inusitadas e confusas, em que as coisas precisam ser resolvidas. Normalmente, é o caso de um novo setor -ou de um antigo que tenha sido lançado no caos por uma nova tecnologia.

             Eu, particularmente, gosto muito dos artigos do professor Mintzberg, pois sempre abordam a questão da flexibilidade e adaptabilidade que os atuais tempos de instabilidade exigem. Se você quiser ler mais sobre as idéias do professor Mintzberg, compre e leia o livro “Safari de Estratégia” (um dos livros da minha lista de recomendações – > Clique aqui para acessa-la) que identifica 10 escolas de planejamento e a aplicabilidade de cada uma delas em situações especificas.

Um abraço.

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Frases inspiradoras sobre Estratégia

Posted by Marcelão em outubro 3, 2008


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“Conhecer o outro e conhecer a si mesmo; em cem batalhas nenhum perigo. Não conhecer o outro e conhecer a si mesmo; uma vitória para uma perda.Não conhecer o outro e não conhecer a si mesmo, em cada batalha, derrota certa.” Sun Tzu (A arte da guerra)

“Os guerreiros vitoriosos vencem antes de ir à guerra, ao passo que os derrotados vão à guerra e só então procuram a vitória. ” Sun Tzu ( A arte da guerra)

“Para conseguir grandes coisas, é necessário não apenas planejar, mas também acreditar; não apenas agir, mas também sonhar”. Anatole France – Escritor Francês

“Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém.” Alvin tofler

“Na estratégia, decisa é a aplicação.” Napoleão Bonaparte

“As idéias e estratégias são importantes, mas o verdadeiro desafio é a sua execução.” Percy Barnevick (Leia mais sobre isso aqui)

“A percepção é forte e a visão é fraca. Em estratégia, é importante ver o que está distante como se estivesse próximo e ter uma visão distanciada do que está próximo.” Miyamoto Musashi

“A estratégia de ontem foi o que nos possibilitou sobreviver até agora, mas uma nova estratégia deve ser criada se quisermos garantir nossa sobrevivência no futuro.” Paul Levesque

“A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruido antes da derrota.” Sun Tzu

“As empresas não se transformam com palavras.” Henry Mintzberg

“A essência do posicionamento estratégico é escolher atividades diferentes daquelas dos concorrentes.” Michael Porter

Um abraço.

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Dica de vídeo : Conheça a cultura corporativa do Google

Posted by Marcelão em setembro 28, 2008


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Pessoal,

              em tempos de crise financeira, que mostra que o modelo exploratório baseado na máxima de que para alguém ganhar alguém tem que perder, é importante conhecer modelos de gestão onde o capital intelectual (talento humano) vale mais do que o capital financeiro, principalmente aqueles decorrentes de especulação financeira.

                O Google é um exemplo de empresa da nova economia que está alinhado aos novos tempos mais condizentes com modelos colaborativos, onde para ganhar não é preciso que outro perca.

                Por essa razão, aqui vai a dica de video que é a palestra em video disponivel no site da endeavor (www.endeavor.org.br) no link http://endeavor.isat.com.br/info.asp?Palestra_ID=332 . Nele, o diretor de comunicação do Google, Carlos Felix Ximenes, apresenta a cultura corporativa do Google. Uma cultura inovadora fortemente baseado no empreendedorismo interno de seus colaboradores. Lá a missão não precisa ficar exposta em um quadro pregado na parede. Faz parte do dia-dia da empresa.

                 Carlos apresenta vários cases que comprovam como essa cultura está enraizada dentro da empresa. A missão de organizar toda informação útil e acessível do mundo aparece em todos os produtos que o Google desenvolveu ao longo da sua existência, como no caso da parceria do Google com o exercito americano no auxilio as vitimas do furacão Katrina.

                  O modelo de empreendedorismo interno é baseado na idéia de que aquelas pessoas que abriam empresas no vale do silicio, quebravam suas empresas e abriam novos empreendimentos logo em seguida, poderiam fazer tudo isso dentro do Google. Lá não existe um departamento de inovação, todos podem ser inovadores e qualquer idéia pode ser desenvolvida desde que atendesse uma única regra, passar pelo julgamento do usuário final.

                   Mas, mesmo um produto não aceito pelo usuário final, não é totalmente descartado, como no caso de um colaborador que resolveu aplicar a idéia do Google Earth em outro planeta, criando assim o Google Mars. Como nenhum “marciano” interessou-se pelo produto, ele voltou para a prancheta para ser aproveitado em outro momento, pois um dia alguém irá precisar dele.

                   Tudo isso permitido pelo modelo de inovação apresentado na figura abaixo :

                   Aliás, alguns dizem que os 10% constantes do gráfico acima quer dizer que cada um pode fazer o que quiser no seu tempo livre. Como disse Carlos na sua palestra, não existe “tempo livre” existe o tempo em que ele está trabalhando em novas idéias. Isso não é “tempo livre”.

                   No Google, as pessoas são estimuladas a querer melhorar sempre e o conflito de idéias é incentivado e bem vindo. No livro “O futuro da Administração”, o autor relata um depoimento do atual presidente do Google, Eric Schmidt, que quando participiou da primeira reunião com todos os colaboradores da empresa, ele sentiu como se estivesse no meio de dez partidas simultâneas de tênis tal era o nível de discussão da empresa. A partir daí, ele percebeu que ele deveria adaptar-se a cultura da empresa e não a empresa adaptar-se ao seu estilo. Ele teria que adotar uma postura mais questionadora e direcionadora do que uma postura deterministica.

                   A cultura do Google é fortemente baseada nos valores apresentados na figura abaixo :  

                   Para fechar, seguem as 9 noções de inovação do Google :

                   – Inovação, não perfeição instantânea;

                   – Compartilhe tudo o que você possa;

                   – Se você é brilhante, nós contratamos;

                   – Uma licença para perseguir sonhos;

                   – Idéias surgem de todos os lados;

                   – Evite a promoção, use dados;

                    – Criatividade odeia restrições;

                   – Foco na usabilidade e no usuário, não no dinheiro;

                   – Não mate projetos, transforme-os;

                   Um dos principios mais forte é lançar produtos o mais rápido possível e depois aperfeiçoa-los. O segredo é identificar a principal necessidade do usuário e diminuir o custo do erro o máximo possível. Um exemplo claro disso é o Orkut que começou permitindo adicionar 12 fotos ao seu perfil e hoje permite um número infinito, criação de albuns para organiza-las, adicionar videos,…

                   Esse é modelo de empresa da nova era, a era do conhecimento, que se assemelha ao modelo da Internet devido as suas características de adaptabilidade, envolvimento e inovação onde todos têm o direito de opinar, a capacidade conta mais do que cargos e credenciais, o compromentimento é voluntário, quase tudo é descentralizado, as idéias competem em pé de igualdade e onde as decisões são tomadas entre os usuários.  

                    Tudo isso é resumido no pensamento dos fundadores, Larry Page e Sergei Brin :

“É preciso ter um desprezo saudável pelo impossível

 e tentar coisas que a maioria das pessoas não tentaria.”

Um abraço.

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Big Bang – Colaboração e Evidências das Tendências da Tecnologia da Informação

Posted by Marcelão em setembro 11, 2008


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Pessoal,

              no post “Tendências da Tecnologia da Informação” comentei sobre o conceito de computação em nuvem (Cloud Computing) que se trata de um ambiente de computação baseado em uma rede massiva de servidores, sejam estes virtuais ou físicos (cloud). Cloud computing pode ser visto como o estágio mais evoluído do conceito de virtualização. Esse conceito já é utilizado em larga escala por empresas como o Google e Yahoo, ou seja, cada consulta utilizando o Google pode ser providenciada por um servidor diferente localizados até mesmo em países diferentes.

              Volto ao assunto porque eu estava assistindo a uma reportagem da Globo News sobre o acelerador de particulas que tenta simular o BIG BANG (clique aqui para acessar a reportagem da Globo.com), que foi o evento que criou o universo, segundo alguns cientistas teorizam. Uma iniciativa que envolve a participação de dezenas de países, em maior ou menor grau, no projeto, sendo que o Brasil é um deles. Essa experiência é mais um exemplo de colaboração em larga escala.

               Na reportagem,  o professor titular do Instituto de Física Teórica da Unesp, Sergio Novaes, foi perguntado sobre os benefícios desse experimento para o mundo e, entre vários benefícios, ele citou o uso da tecnologia de computação em nuvem para processar os dados gerados pelo experimento, processamento esse que só foi possível pelo uso da tecnologia de computação em nuvem.

               Para se ter idéia do uso dessa tecnologia, o Brasil é responsável pela análise dos dados de dois detectores utilizando uma rede de processamento Brasileira, denominada Sprace (Centro Regional de Análise de São Paulo). Essa participação gera grandes benefícios para o desenvolvimento da tecnologia de computação em Grid em solo brasileiro. Segundo o professor Sergio Novaes “Estamos dotando o estado de São Paulo de uma completa infra-estrutura de ‘grid'”, destacando o sistema de processamento paralelo que envolve a montagem de uma rede superpotente de computadores para lidar com os copiosos dados fornecidos pelos detectores do acelerador de partículas. 

                Se lembrarmos do post com o resumo da palestra do consultor em estratégia C.K Prahalad(clique aqui para ler), veremos que esse experimento é uma aplicação do conceito de R=G, ou seja, acesso a recursos e talentos do mundo inteiro. As fontes de competência estão mudando, já que antes a corporação era o portfólio de competências e hoje o que faz a diferença é uma boa rede de parceiros, consumidores e fornecedores, no caso do experimento do acelerador de particulas, trata-se de uma rede de paises atuando de forma colaborativa para alcançar um objetivo.

                Como disse o presidente do Google, Eric Schmidt, o computador do futuro é a Internet que passará a oferecer serviços de processamento, armazenamento e uso de aplicativos através de uma rede de servidores espalhados pelo mundo.

                Pelo visto, não estamos muito longe dessa visão de futuro do Google.

Um abraço.

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Inovação – o poder da colaboração – > Clique aqui para ler

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Forum Mundial de Estratégia HSM 2008 – Parte Final

Posted by Marcelão em agosto 22, 2008


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Pessoal,

              nesse último post da série sobre o evento de estratégia organizado pela HSM, vamos abordar a palestra “A magia dos grandes estrategistas” apresentada por Carlos Alberto Julio, atual membro Advisory Board da HSM, recentemente assumiu a presidência da Tecnisa, uma das maiores e mais inovadoras construtoras e incorporadoras do país. Ele é professor da da ESPM, FGV e FIA/USP tendo estudado na Harvard Business School, London Business School e no IMD, Lausanne, Suiça.

              A assunto central da palestra foi sobre como os grandes estrategistas pensam e agem e a importância do processo decisório nas empresas. Para ilustrar o assunto, o palestrante iniciou sua apresentação com um trecho do filme “Limite Vertical” em que um acidente deixa uma familia de alpinistas – uma filha, um filho e o pai – pendurados na sequência de cima para baixo em uma corda prestes a arrebentar se não foi aliviado o peso. Nessa hora, o pai da família pede ao filho, que está no meio, que corte a corda a fim de salva-lo e a sua irmã. Nesse momento, o palestrante interrompe o filme e pergunta a platéia : “Quem cortaria a corda que liberaria os demais do peso representado pelo pai?”.

             O que mais me impressonou foi que poucos responderam a pergunta feita pelo apresentador, o que significa que muitos dos presentes ao evento não tomariam nenhuma decisão. Esse fato foi o gancho utilizado pelo palestrante para mostrar a importância da tomada de decisão. Segundo o palestrante, “Não há boa gestão sem decisões e é a sua capacidade de tomar decisões que fará (ou não) uma boa gestão. Muitas vezes, uma má decisão é melhor do que nenhuma decisão.” Portanto, estratégia é tomada de decisão.

              As decisões estratégicas não trazem resultados imediatos, elas dizem respeito as ações que você deve iniciar hoje para chegar até o amanhã. Já dizia Peter Drucker : “O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.”

              Segundo o palestrante, escolhemos hoje o que seremos amanhã, decidimos hoje em que corpo vamos viver no futuro, decidimos hoje o que será o negócio da empresa amanhã.

              O professor Carlos Júlio ressaltou um ponto importante do processo decisório (leia mais aqui) de que as decisões elas são tomadas em cima de hipóteses e probabilidades e, por essa razão, não teremos garantia de que o resultado esperado venha, ou seja, não existe uma relação direta entre a decisão e o resultado. “Não existe relação direta entre a decisão e o resultado, essa não é uma equação “, explica. “Grandes estrategistas, ainda assim, tomam decisões, mas não dispensam o apoio de sua equipe, ouvem-na.” Aqui cabe um comentário meu, o dia em que inventarem um processo que consiga todas as informações para tomada de decisão, não será mais preciso ter gerentes. Isso é algo que será impossível, pelo menos nos tempos atuais, pois demandaria muito tempo e teria um custo financeiro muito alto(leia mais sobre isso aqui).

                O palestrante argumenta que algumas decisões já estão tomadas como, por exemplo, a escolha entre qualidade e quantidade. “Fique com os dois”, recomenda. Entre decidir pensando mais no processo ou no resultado, recomenda a primeira opção, desde que não seja uma simples escolha, mas que o processo deve focar os resultados.

                Tudo que for feito em uma empresa deve sempre buscar melhores resultados. O palestrante citou o professor Paul Schoemaker, do centro tecnológico de inovação da Wharton School da Pensilvânia, que defende que os resultados são determinados por três fatores : o decidir (o que fazer), o fazer (e não esperar acontecer) e o acaso. Aqui vai mais um comentário, eu costumo sempre dizer para os lideres de projeto que não existe planejamento perfeito, pois sempre haverá o inesperado opu não previsto. Cabe ao lider fazer os ajustes no planejamento ficando alerta aos sinais de possíveis mudanças no cenário do projeto.

                Nesse aspecto, o autor do livro “Feitas para vencer”, Jim Colins, é citado e deixa claro que é preciso destinar um tempo à tomada de decisão, mas não tempo demais, pois a execução é fundamental. Na verdade, deve-se buscar um equilibrio entre planejar e executar, sendo que esse equilibrio vai depender do contexto e do momento do projeto.

                No que diz respeito ao planejamento estratégico, a missão é pensar diferente. Fazer o mesmo, trará resultados iguais ou piores, nunca melhores, reforçando o que disse Michael Porter : é preciso ser diferente.

                Para o palestrante, o trinômio da estratégia está em “pensar grande, começar pequeno e crescer rápido.” “Se você pensar pequeno, obterá resultados pequenos. Se você não seguir a receita de bolo, será lento.” argumentou o palestrante.

Inteligência...

                A estratégia deve servir como um orientador para o segmento de operações. “A área de operações tem como meta cumprir os planos táticos da empresa, ou seja, gerenciar preço, produto, comunicação e distribuição, que são os fatores conhecidos como os 4Ps de Marketing”, explica. Estratégia, porém, é saber para onde se vai, a partir do diagnóstico de onde se está hoje. “Com um diagnóstico errado, o resultado será errado”, alerta.

                “A gestão tem se provado contingencial, mas eu tenho a minha fórmula para a estratégia”, anuncia. Para ele, a estratégia começa com análises de marketing em cima dos seis Cs: companhia, concorrentes, canais, consumidores, custos e contexto. Em seguida, estratégia passa pelo estudo e definição dos quatro Ps estratégicos:

                – Pesquisar (o mercado).
                – Segmentar (partitioning; porque não se pode atender todo o mercado).
                – Posicionar (para estabelecer o diferencial competitivo).
                – Priorizar (decidir o que vem antes, seja em termos cronológicos ou do uso de recursos).

                Esses quatro Ps estratégicos é que darão o Norte para os quatro Ps de marketing (ou quatro Ps operacionais), que levarão ao alcance dos objetivos estratégicos.

             O professor Júlio, ao longo de sua palestra, definiu estratégia de diversas maneiras. Ao amarrar os diversos conceitos, apresentou aos presentes quatro definições relevantes para orientar o pensamento estratégico:

             – É uma função gerencial; não é uma técnica tampouco um departamento.

             – É uma orientação que deve ser entendida e praticada por todos dentro da empresa. 

            – É uma maneira de fazer com que todos na organização trabalhem para atender e satisfazer os seus clientes.

             – É buscar a recompra e a fidelidade dos clientes; é encantá-los com seus produtos e serviços.

             Grandes estrategistas, para Júlio, demonstrar se basear na filosofia expressa pelas definições acima. Além de fazerem as perguntas certas, de saberem diferenciar operação de estratégia e de terem a visão do negócio, esses estrategistas sabem implementar e controlar a estratégia. “O controle da estratégia permite que não nos distanciemos do planejado”, diz.

             Os grandes estrategistas têm, ainda, duas outras características: consideram a inovação como a própria estratégia e criam uma cultura singular de atendimento.

             No final da palestra, o professor Carlos Julio ressaltou a importância estratégica da presença do talento dentro das empresas. Pessoas certas no lugar certo. Se você colocar uma pessoa certa no lugar errado, essa pessoa vai embora da empresa e você perde o talento. O segredo está em mudar o papel do gerente de controlador para facilitador, como responsável por trasnformar o conhecimento em ação e resultados (leia mais aqui).

             Como vocês devem perceber na lista abaixo, muitos dos assuntos apresentados pelo palestrante foram abordados em posts anteriores desse blog. A empresa que deseja sobreviver no mercado altamente competitivo precisa estar sempre monitorando o ambiente e, a partir da identificação de mudanças, procurar reinventar-se através de uma estratégia que alinhe os diversos departamentos que a compõe, mas sempre levando em consideração que executar/agir é tão importante quanto planejar.

Um abraço.

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Leia também os seguintes posts :

Gestão de longo prazo – > Clique aqui para ler;

Importância do planejamento estratégico para o processo decisório – >  Clique aqui para ler;

Importância do planejamento estratégico em ambientes de grandes mudanças – > Clique aqui para ler;

Processo Decisório – > Clique aqui para ler;

Importância do aprendizado contínuo – > Clique aqui para ler;

Funcionários satisfeitos = maior valor das ações – > Clique aqui para ler;

Inovação – o poder da colaboração – > Clique aqui para ler

Miopia gerencial – > Clique aqui para ler;

Questionar é preciso – Liderando equipes talentosas – > Clique aqui para ler;

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Forum Mundial de Estratégia HSM 2008 – Impressões Parte VI / Resumo do Livro A Estratégia do Oceano Azul

Posted by Marcelão em agosto 21, 2008


Pessoal,

              hoje o resumo será sobre a palestra da Reneé Maubourgne, autora em parceria com W. Chan Kim do livro “A estratégia do Oceano Azul”, um dos conceitos de maior sucesso dos últimos anos no mundo dos negócios, traduzido para 29 idiomas, quebrando o recorde das demais publicações da Harvard Business School Publishing.

A Estratégia do Oceano Azul

              A tese do livro baseia-se no conceito de que se deve pensar o mundo dos negócios em dois oceanos : vermelho e azul. No oceano vermelho, temos as empresas brigando pelos espaços no mercado, pelos mesmos clientes buscando uma maior fatia, sendo que nesse processo, o esforço e o confronto são intensos com em uma batalha sangrenta e que aos poucos deixa o “oceano” na cor vermelha devido ao sangue derramado fazendo uma analogia das empresas como se fossem tubarões. O resultado disso é que se reduzem as expectativas de lucro e crescimento.

               Já o oceano azul, representa mercados não explorados pelas empresas. São clientes que ainda não tiveram suas necessidades atendidas. Trata-se dos não-clientes das empresas. O objetivo aqui é gerar demanda e valer-se das amplas oportunidades de crescimento rápido e lucrativo. Trata-se de identificar uma possível demanda e criá-la, em vez de disputá-la com a concorrência. Nas palavras de Reneé : “O oceano azul ocorre para aquele que olha a mesma coisa que seus concorrentes, mas enxerga diferente”.

               A estratégia do oceano azul envolve a quebra de alguns paradigmas como a mentalidade existente dentro das empresas de que se deve vencer os concorrentes quando na verdade devemos tornar a concorrência irrelevante, afinal de contas quanto mais uma empresa se compara aos seus concorrentes, mais igual a eles ela fica, adotando uma postura de seguidora e não inovadora. Fazendo um paralelo com a palestra de Prahalad, envolve quebrar o trade-off diferenciação OU baixo custo, procurando alinhar as atividades da empresa em busca da diferenciação E baixo custo.

               Como exemplo de empresa que criou um oceano azul, a palestrante citou o caso da Nintendo com a criação do console WII. No fim dos anos 90, o mercado de videogames tinha uma disputa acirrada entre fabricantes : Sony com o console Playstation, Microsoft e seu X-box e a Nintendo. O público alvo desse mercado eram jovens e adolescentes que gostavam de jogos de ação, cada vez mais rápidos, violentos e cheios de efeitos gráficos. Nesse mercado, a Nintendo estava em terceiro lugar.

               A Nintendo desejava sair dessa incomoda posição e lançou um desafio interno : Como ser o número 1 nesse mercado? A resposta para esse desafio foi o WII, um console totalmente diferente do tradicional que pode ser jogado por toda a família, incluindo de uma só vez nesse mercado as meninas, crianças que não gostavam de videogames, os pais e até mesmo os avós.

                Grande parte do sucesso de atração desses novos clientes deve-se a proposta do produto WII com uma imagem completamente diferente do sedentarismo ao qual os videogames eram associados com a utilização de controles simples e fáceis de manusear e com jogos que simulam diversos esportes como boliche, tênis e até uma banda completa de música, o que faz com que as pessoas passem a se movimentar, sendo um fator de combate a obesidade. Uma curiosidade sobre o Wii é que os avós passaram a comprar o console para que os seus netos passassem a visita-los mais.

                O parágrafo acima foi sobre a diferenciação do produto e para complementar a quebra do trade-off diferenciação X baixo-custo, a Nintendo baixou os custos de produção ao não investir em engenhosos jogos com alta definição de gráficos.

                Outro exemplo de conciliação de um produto diferenciado com baixos custos é o Cirque Du Soleil que inova nas suas apresentações e coreografias e, reduziu os seus custos eliminando a maior fonte que são animais com seus cuidados necessários e os grandes astros.

                Na área financeira, mais especificamente no segmento de bancos, a palestrante citou o caso do banco ING que desafiou o mercado financeiro com sua estratégia de poucos produtos, baixo risco e retorno financeiro para o cliente acima da média de mercado (4 vezes acima do mercado). O ING entende que deve trabalhar com produtos onde o custo de movimentação do dinheiro seja baixo, por essa razão ele não trabalha com cartões devido ao custo de logistica dos mesmos. Além disso, trabalhar com poucos produtos reduz o operacional e a necessidade de treinamentos, além de facilitar a vida do cliente oferecendo poucas escolhas, uma vez que o cliente quer é retorno sobre investimento e não uma quantidade enorme de opções de investimentos. Para se ter uma idéia, o custo médio de aquisição de um cliente pelos bancos é de 140 em moeda local, enquanto no ING esse custo é de 40.

                A estratégia do ING está baseada em 3 propostas :

                – Proposta de valor – > Como os clientes ganham?

                – Proposta de lucro – > Como eu ganho?

                – Proposta de pessoas – > Como motivo?

                Para fechar, a estratégia do oceano azul é calcada em um modelo de quatro ações :

                – Reduzir – > Quais os atributos devem ser reduzidos bem abaixo dos padrões setoriais?

                – Eliminar – > Quais os atributos considerados indispensáveis pelo setor devem ser eliminados?

                – Elevar – > Quais os atributos devem ser elevados bem acima dos padrões setoriais?

                – Criar – > Quais os atributos nunca oferecidos pelo setor devem ser criados?

Um abraço e até o último post dessa série.

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Forum Mundial de Estratégia HSM 2008 – Impressões – Parte III

Posted by Marcelão em agosto 15, 2008


Pessoal,

             continuando a série sobre o Forum Mundial de Estratégia 2008 organizado pela HSM, vamos abordar a palestra realizada pelo consultor especialista em estratégia empresarial e membro de conselhos de administração de empresas de classe mundial, C.K. Prahalad.

           Sua palestra intitulada “A nova face da estratégia e da criação de valor” tratou sobre inovação como criação de valor, valor no significado relacionado ao Marketing como sendo a diferença por ele percebida entre os benefícios obtidos com a troca e os custos envolvidos nesse processo. Os benefícios se classificam em funcionais (concernentes à função desempenhada pelo bem adquirido) e emocionais (relativos aos efeitos psicológicos que o bem causa em quem o está adquirindo).

           Seu foco nos estudos está concentrada na antecipação dos movimentos, nas práticas futuras e não nas melhores práticas, na relação empresa-consumidor, as mudanças atuais e no que elas implicam, sempre sob uma perspectiva globalizada.

           A palestra foi como um resumo dos seus livros lançados anteriormente – Competindo pelo futuro, O futuro da competição, A riqueza na base da pirâmide – concluindo com seu mais novo livro : A nova era da Inovação.

           Começando pelo seu primeiro livro – Competindo pelo Futuro, livro que estou lendo atualmente e recomendo fortemente, a proposta é desenvolver uma nova cultura nas empresas, uma cultura mais empreendedora voltada a descoberta de novas oportunidades, em procurar aumentar o numerador(Receita) do que concentrar unica e exclusivamente na diminuição do deniminador (Despesas), caracterizando uma critica clara e dura aos movimentos de Downsizing ainda praticados nas empresas que estão presas ao passado.

           O desafio proposto por Prahalad aos gestores da empresa foi em como criar grandes aspirações (desafios) para motivar os recursos existentes dentro da empresa, mesmo que sejam escassos. Ele considera que uma empresa com poucos recursos, mas com aspirações muito elevadas é muito mais interessante do que uma empresa com muitos recursos, mas com aspirações pequenas. “Recursos, por si só, não têm significado absoluto, eles dependem e estão ligados diretamente à aspirações”, explica C.K. indicando que talvez o melhor caminho não seja o mais óbvio. “Sem aspirações não há transformação, nem empreendedorismo”.
           Conforme resumo do site da HSM sobre a palestra (disponível no endereço http://www.hsm.com.br/canais/coberturadeeventos/fme2008/ck_prahalad1_050808.php? ) : Prahalad colocou os quatro princípios de como é possível conseguir mais com menos e virar o jogo:

  • criar um clima empreendedor, com aspirações maiores que os recursos
  • orientar sua estratégia orçamentária de acordo com o que você imagina para o futuro, mesmo que tenha que fazer desvios no meio do caminho até ele.
  • começar das próximas praticas e não das melhores ou das atuais.
  • inovar com base numa caixa de areia, onde os parâmetros sempre mudam. Inovação deve partir dos limites que existem para ela
  •            Diante disso, como já havia comentado em outros posts (veja a relação deles ao final do post), esses principios exigem uma nova postura da alta administração da empresa no sentido de desenvolver novas lideranças internas, promover a diversidade de pensamento devido a complexidade da nova economia (era digital) com o objetivo de amplificar os sinais fracos das mudanças no seu nascedouro e, dessa forma, identificar novas oportunidades e mercados ainda não explorados.

               Um desses mercados ainda não explorados é justamente o assunto do terceiro livro do palestrante, A Riqueza está na base da pirâmide, em que Prahalad apresenta a tese que existe todo um mercado nas classes C, D e E que não está sendo atendido e que representa uma oportunidade de US$ 5 trilhões de dólares, segundo estudo do International Finance Corporation e do World Resources Institute. “Isso é uma oportunidade para serviços e produtos, seja porque você se sente culpado por eles serem pobres, seja por ser engajado ou então por ser ganancioso. Não importa o ponto de partida, importa a inovação”

               Aproveitar essa oportunidade de 5 trilhões de dólares exigirá das empresas uma mudança na forma de enxergar os mais pobres, deixando de avaliarem os pobres como sendo um problema insolúvel e não sendo da alçada das empresas e passar a visualiza-los com uma nova oportunidade de serviço, como uma fonte de inovação.

               Essa foi uma oportunidade percebida pelo setor de telefonia celular que obtiveram boa parte do crescimento de suas receitas originadas de pessoas da base da pirâmide em países como África do Sul, China, India, Filipinas e em países da América Latina. Na India, por exemplo, o custo do minuto no celular é de 6 centávos de dólar, mas representa uma capitalização para quatro empresas da India no valor de 75 bilhões de dólares.

               Para o consultor, o segredo para atender esse mercado de pessoas mais pobres é pensar em fazer as coisas em escala, para que a equação “preço – lucro = custo” funcione. Como exemplo, ele citou a India como referência em cirurgia de cataratas que custam 25 dólares, enquanto que nos EUA elas custam 3 mil dólares, sendo que nos EUA são realizados 5 procedimentos de cirurgia de catarata por semana e na India são realizados 150 por dia. Tal fato acabou gerando uma outra oportunidade para o país que é o turismo médico, pois com o dinheiro gasto com uma cirurgia de catarata nos EUA (3 mil dólares) é possível pagar por tratamentos mais baratos e reconhecidamente melhores para a sua saúde e ainda aproveitam para conhecer outro país e até relaxar alguns dias. 

                Para finalizar o tema do livro e servir como gancho para o próximo livro, o consultor citou o caso do fogão Flex desenvolvido por um grupo de jovens pesquisadores em parceria com a empresa British Petroleum e que aceita tanto o gás GLP quanto a biomassa como combustível, além de tratar-se de um produto mais seguro e que diminui o desmatamento, uma vez que para cozinhar, as pessoas pobres utilizavam-se da queima de gás de cozinha ou do carvão e da madeira, que, além de derrubar árvores e gerar poluição, era perigoso para as crianças e pessoas que ficavam dentro de casa.        

                A última parte da palestra foi sobre o novo livro “A nova Era da Inovação” (já comprei) em que ele apresenta a tese de que fatores como a globalização, conectividade, digitalização, convergência e redes sociais exigem uma nova abordagem da inovação e da criação de valor. Como já havia colocado em outros posts (veja a lista de posts relacionados abaixo), há uma verdadeira transferência de poder em curso, onde o poder das empresas está sendo transferido para os consumidores (PROSUMERS) e o poder da alta administração das empresas está sendo transferido para o trabalhador do conhecimento, potencializado pelo poder que a tecnologia da informação e a Internet possuem em criar novas disrupturas no mercado.

                Cada vez mais os consumidores participaram do processo de produção de novos produtos que eles mesmo irão comprar, além de exigir uma maior personalização dos seus produtos. O trade-off Massificação X Personalização está quebrado com a evolução da TI e da Internet. Empresas como Google, Ebay e Amazon já trabalham com esse novo paradigma de atendimento de milhões de consumidores tratando cada um como único através da customização de seus produtos e serviços. Como já escrevi em outros posts, a participação do consumidor nesse processo diminui os riscos, uma vez que os produtos são oferecidos com base naquilo que o consumidor imaginou como lhe sendo útil.

                Como exemplo de aliança entre produtos e serviços, o consultor citou o caso em que, com a inserção de um aparelho GPS em pneus de carro, por exemplo, seria possível fazer com que o consumidor não pagasse mais pelo item pneu, mas pelo uso do pneu: “como linhas telefônicas, você pagaria mais se usa e gasta mais e menos se usa pouco o carro”. O sistema de conectividade permitiria o usuário receber, além de dicas de direção e manutenção do carro”, ajuda na hora de encontrar determinados estabelecimentos e teria um registro completo, como uma caixa preta, de tudo o que ocorre com o carro. “É uma oportunidade de se relacionar com o consumidor todo dia para um segmento –venda de pneus – que só costuma se relacionar na hora em que o cliente faz uma troca de produto”.

                      Como o segredo para atender o mercado é pensar em fazer as coisas em escala, para que a equação “preço – lucro = custo” funcione e, além disso, oferecer personalização dos produtos, o modelo de criação de valor das empresas muda. No século passado, empresas como a Ford, com seu famoso modelo T, buscavam a padronização dos seus produtos para atender vários clientes. No século atual, o modelo exigido passa a ser várias empresas para atender UM consumidor, ou seja, são vários fornecedores (R=G Acesso pluri-institucional e plurigeográfico a recursos) e cada pessoa é pensada individualmente (N=1, Co-criação de experiências personalizadas). As fontes de competência estão mudando, já que antes a corporação era o portfólio de competências e hoje o que faz a diferença é uma boa rede de parceiros, consumidores e fornecedores.
                      Na nova arquitetura empresarial, as bases de sustentação são:

                      – tecnologia da informação e da comunicação –a espinha dorsal da empresa
                      – Acesso a recursos e talentos do mundo inteiro: R=G
                      – Experiências co-criadas personalizadas: N=1
                      – Processos de negócio flexíveis, maleáveis e resistentes, e análises focadas

                      Os Fundamentos Filosóficos para amudança são:

  • Supremacia do indivíduo (microconsumidores, microprodutores, microinovadores e microinvestidores).
  • Interdependência das instituições (o surgimento de “ecossistemas” de inovação).
  • Criação de riqueza por meio da inovação (interativa, iterativa e contínua).
  • Empreendedorismo democratizante (consumidores ativos e bem informados, e a relação simbiótica entre grandes e pequenas organizações).
  •                   Eu, particularmente, já havia postado sobre esses assuntos aqui no blog, comentando sobre o aumento do poder do consumidor devido ao potencial que a Internet tem em conectar pessoas com mesmo interesse e que estão expressando seus desejos e insatisfações por meio das redes sociais como o Orkut e dos blogs que crescem de forma exponencial constituindo o que chamamos de blogosfera.

                       É uma nova era, uma era de novos desafios que requer novas formas de enxergar o mundo e as oportunidades existentes para quem souber enxergá-las antes e, dessa forma, construir o futuro, um futuro melhor para todos na sociedade, um futuro que deixe de lado o modelo exploratório do século passado e adote um modelo mais colaborativo para atender a sociedade como um todo. Afinal de contas, essa é a verdadeira razão da existência das empresas – um portfólio de competências que visem atender as necessidades da comunidade global.

    Um abraço e até o próximo post da série.

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    Forum Mundial de Estratégia HSM 2008 – Impressões – Parte I

    Posted by Marcelão em agosto 14, 2008


    Pessoal,

                 como havia prometido, começo hoje a escrever sobre o evento organizado pela HSM que foi o “Forum Mundial de Estratégia 2008”.

                 Para começar, é bom esclarecer que boa parte do que vou escrever nesse post está disponível no site da HSM no link : http://www.hsm.com.br/canais/coberturadeeventos/fme2008/index.php? . Ao conteúdo disponível no site da HSM, eu vou acrescentar minhas opiniões e as relações que identifiquei no cotidiano das empresas.

                 A primeira palestra do dia foi realizada pelo professor Vijay Govindarajan da Tuck School of Business, da Dartmouth University, e autor de “Os 10 Mandamentos da Inovação Estratégica”.
                 O pilar da palestra de Vijay foi sobre Estratégia como criação do futuro. As empresas que desejem competir no futuro devem equilibrar seus esforços em 3 horizontes : 

                 1 – Gerenciar o presente(Core Business);

                 2 – Esquecer seletivamente o passado(Espaço adjacente);

                 3 – Criar o futuro(Negócios totalmente novos);

                 Na visão de Vijay, muitas empresas pensam que gerenciar a estratégia é estar no primeiro horizonte (Gerenciar o presente) e poucas pensam no que devem fazer hoje para chegar ao futuro. Lembrando Peter Drucker : “Planejar é pensar o que você deve fazer hoje para merecer o amanhã”. Estratégia diz respeito a como se cria o futuro administrando o presente, sendo que para isso é preciso contruir um novo modelo mental, pois o pensamento necessário para desempenhar no presente é diferente do pensamento para criar o futuro. Para o presente é necessário utilizar a competência de análise e para o futuro é preciso utilizar a competência de imaginação.

                 Um exemplo de empresa que está pensando no futuro é a GM com seu projeto “7 of 2030” que consiste em 7 estagiários de designer que estão pensando no carro do futuro em 2030. Resta saber se a GM irá sobreviver em virtude dos últimos problemas que ele vem enfrentando devido a complexidade de sua operação e a perda da sua liderança mundial para a Toyota. Esse case já foi comentado aqui nesse blog no link : https://marcelao.wordpress.com/2008/07/12/recomendacao-de-programa-de-tv/

                 O palestrante argumentou que as empresas devem seguir um manual do crescimento que envolve saber identificar as mudanças não-lineares e criar um intenção estratégica para criar o futuro. Esquecer seletivamento o passado envolve pensamento não-lineares, identificar padrões e fazer associacões que ninguém consegue enxergar, característica essa presente nas pessoas que possuem espirito empreendedor. O objetivo é criar novos negócios identificando as mudanças de comportamento dos clientes/consumidores, pois a descontinuidade dos clientes exigirá a geração de novos negócios. 

                 Isso envolve em identificar o seu Core Bussiness (negócio essencial) e como você consegue acrescentar inovações incrementais a ele para ampliar o seu espaço de atuação de forma a atender os seus não-clientes. Além disso, é preciso pensar em espaços totalmente novos, sem relações com os produtos atuais, em idéias malucas baseadas em hipóteses e premissas procurando identificar mudanças não-lineares no comportamento do consumidor moderno.

                 O palestrante citou dois casos de empresas que não tiveram competência para esquecer o passado que foram a Enciclopédia Britânica e a Xerox. No caso da Enciclopédia britânica, o negócio essencial (Core Business) era oferecer conhecimento, sendo que a forma para esse negócio foi reproduzi-lo de forma encadernada ao preço U$3.500,00 utilizando uma rede de vendedores que ofereciam o produto de porta em porta. Ocorre que o mundo passou por uma mudança que o transformou de analógico para digital. O que ocorreu é que a Microsoft lançou a enciclopédia Encarta em CD-ROM ao preço de US50,00 sendo vendida em lojas e supermercados. O que fez a empresa responsável pela Enciclopédia Britânica? Lançou sua enciclopédia em CD-ROM com a seguinte proposta : “experimente o CD e será grátis, se você comprar a coleção de livros a US$ 2.000. Mas, se você não quiser comprar os livros em papel, pagará US$1.500 pelo CD”. Não é preciso explicar muito porque essa estratégia não funcionou e a empresa quebrou.

                   Outro caso citado pelo autor foi a Xerox cujo modelo de negócio voltado para os escritórios era baseado no dominio de patentes, força de vendas direta, organização de serviços, estrutura de leasing e na força da sua marca. Algumas empresas como a IBM e a Kodak tentaram entrar nesse mercado, mas utilizaram as mesmas estratégias e, por essa razão, não obtiveram sucesso. Até que veio a Canon com sua estratégia de impressoras pessoais criando um novo mercado que era ignorado pela Xerox. Embora a Xerox seja a inventora do escritório moderno com produtos como impressão a laser, a Xerox lucrou muito pouco com sua criatividade, ela perdeu muito mais oportunidades por não ter regenerado sua estratégia principal e reinventado seu conceito de empresa.

                   Criar o futuro exigirá das empresas a criação de uma nova arquitetura estratégica por meio de uma intenção estratégica que seja motivadora e desafiante a todos os colaboradores da empresa. Criar uma intenção estratégica é buscar ampliar as possibilidades, estabelecer objetivos não realistas e ambiciosos (Visão da Coca-Cola : Matar a sede do mundo). É mirar acima do alvo para atingir o alvo. A intenção estratégica funciona como um direcionar das ações de todos os setores da empresa, pois a direção é mais importante que a velocidade.

                  Para isso será necessário pensar nas competências que precisarão ser desenvolvidas hoje para se criar o futuro. Investir no legado apenas geram conhecimentos legados. Envolve a mudança no papel dos gestores de controladores para facilitadores do conhecimento dentro da empresa, entendendo que a sua responsabilidade é transformar o conhecimento em ações e resultados. O próprio palestrante citou o filme Apolo XIII em que nenhuma das soluções para trazer a nave de volta a terra partiu do “CEO” interpretado pelo ator Richard Harris. Ele apenas apresentou as perguntas a serem respondidas como na cena em que ele desenhou no quadro o ponto até onde o combustível restante na Apolo XIII levaria e a distancia que ainda faltava para trazer os tripulantes vivos de volta a terra.

                  Para fechar esse post, cito as perguntas que Vijay sugeriu que os gestores, presentes no evento, façam ao voltarem para suas empresas :

    • Existem projetos suficientes nos três horizontes?
    • Quantos projetos estão no horizonte 1, que é o do negócio essencial (core business), do qual vêm os lucros?
    • Quantos estão no horizonte 2, o do “espaço adjacente”, que pode ser um espaço de produto, de clientes e de geografia?
    • Quantos projetos de 2008 estão no horizonte 3, o do totalmente novo?
    • Será que estamos gerenciando esses projetos de maneira diferenciada?

                  Como citado no resumo disponível no site da HSM ( http://www.hsm.com.br/canais/coberturadeeventos/fme2008/vijay_govindarajan3_050808.php? ) : “Cada horizonte pede uma abordagem. No terceiro horizonte, no espaço de criar o futuro, um projeto começa com 90% de premissas e 10% de conhecimento, ou seja, o desafio é converter premissas em conhecimento. “Gaste pouco e aprenda muito”, aconselha V.G. “Mantenha o custo de fracasso baixo e, assim, você pode fracassar com mais freqüência.” No horizonte do presente, ocorre o contrário: 90% de conhecimento.”

                  Esse resumo é referente a primeira parte da palestra do Vijay. No próximo post, escreverei sobre a segunda parte da palestra que foi sobre “Como construir negócios altamente inovadores dentro de um negócio lucrativo já existente”.

    Um abraço e até lá.

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