Blog do Marcelão

Blog para debate sobre excelência na gestão.

Posts Tagged ‘Peter Drucker’

Pense no impossível e faça o melhor

Posted by Marcelão em abril 4, 2010


Pessoal,

em um post anterior escrevi sobre a necessidade de exercitarmos e desenvolvermos cada vez mais nossa capacidade de pensar o impossível. Na minha opinião, estamos ainda muito longe de desenvolvermos essa capacidade dentro das empresas. Vejo muitas pessoas com pensamentos pequenos e meio que se acovardando diante de uma proposta de mudança. Na maioria das vezes, quando proponho algo diferente, eu escuto :

– “Mas isso não é possível.”;

– “Ninguém vai aceitar algo assim”;

– “Isso é muito dificil de ser aprovado”;

O dramaturgo Nelson Rodrigues dizia que brasileiro tinha complexo de vira-lata. Acho que esse tipo de pensamento é o que impera na maioria das empresas brasileiras. Ao menor sinal de dificuldade, as pessoas procuram encontrar soluções que não desagradem a ninguém. Nesse caso, recorro a frase do presidente americano John Keneddy : “Não sei o caminho para o sucesso, mas o caminho para o fracasso certamente é querer agradar a todo mundo”. Continue lendo »

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Livro : As 5 perguntas essenciais

Posted by Marcelão em fevereiro 26, 2009


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Pessoal,

                  esse é um livro que apresenta uma ferramenta de gestão que utiliza 5 perguntas essenciais que toda organização deve estar sempre respondendo em busca da auto-avaliação, sejam elas na área de negócios, sem fins lucrativos ou do setor público. São perguntadas apresentadas pelo pai da administração moderna, Peter Drucker.

                  Apesar de parecerem simples, responder a essas perguntas exige profundidade e franqueza, por vezes dolorosa, pois ninguém gosta de enxergar suas próprias fraquezas e deficiências. Aliás, eu costumo dizer que encontrar as perguntas é muitas vezes mais importante do que encontrar as respostas. As 5 perguntas aqui apresentadas são complexas e convincentes, essenciais e relevantes em qualquer época e para qualquer organização.

                  Essa ferramenta de auto-avaliação é um método para avaliar o que você está fazendo, por quê você está fazendo e o que precisa fazer para melhorar o desempenho de uma organização. A ferramenta utiliza 5 perguntas essenciais : Qual é a nossa missão? Quem é o nosso cliente? O que o cliente valoriza? Quais são os nossos resultados? e Qual é o nosso plano?

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Forum Mundial de Estratégia HSM 2008 – Parte Final

Posted by Marcelão em agosto 22, 2008


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Pessoal,

              nesse último post da série sobre o evento de estratégia organizado pela HSM, vamos abordar a palestra “A magia dos grandes estrategistas” apresentada por Carlos Alberto Julio, atual membro Advisory Board da HSM, recentemente assumiu a presidência da Tecnisa, uma das maiores e mais inovadoras construtoras e incorporadoras do país. Ele é professor da da ESPM, FGV e FIA/USP tendo estudado na Harvard Business School, London Business School e no IMD, Lausanne, Suiça.

              A assunto central da palestra foi sobre como os grandes estrategistas pensam e agem e a importância do processo decisório nas empresas. Para ilustrar o assunto, o palestrante iniciou sua apresentação com um trecho do filme “Limite Vertical” em que um acidente deixa uma familia de alpinistas – uma filha, um filho e o pai – pendurados na sequência de cima para baixo em uma corda prestes a arrebentar se não foi aliviado o peso. Nessa hora, o pai da família pede ao filho, que está no meio, que corte a corda a fim de salva-lo e a sua irmã. Nesse momento, o palestrante interrompe o filme e pergunta a platéia : “Quem cortaria a corda que liberaria os demais do peso representado pelo pai?”.

             O que mais me impressonou foi que poucos responderam a pergunta feita pelo apresentador, o que significa que muitos dos presentes ao evento não tomariam nenhuma decisão. Esse fato foi o gancho utilizado pelo palestrante para mostrar a importância da tomada de decisão. Segundo o palestrante, “Não há boa gestão sem decisões e é a sua capacidade de tomar decisões que fará (ou não) uma boa gestão. Muitas vezes, uma má decisão é melhor do que nenhuma decisão.” Portanto, estratégia é tomada de decisão.

              As decisões estratégicas não trazem resultados imediatos, elas dizem respeito as ações que você deve iniciar hoje para chegar até o amanhã. Já dizia Peter Drucker : “O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.”

              Segundo o palestrante, escolhemos hoje o que seremos amanhã, decidimos hoje em que corpo vamos viver no futuro, decidimos hoje o que será o negócio da empresa amanhã.

              O professor Carlos Júlio ressaltou um ponto importante do processo decisório (leia mais aqui) de que as decisões elas são tomadas em cima de hipóteses e probabilidades e, por essa razão, não teremos garantia de que o resultado esperado venha, ou seja, não existe uma relação direta entre a decisão e o resultado. “Não existe relação direta entre a decisão e o resultado, essa não é uma equação “, explica. “Grandes estrategistas, ainda assim, tomam decisões, mas não dispensam o apoio de sua equipe, ouvem-na.” Aqui cabe um comentário meu, o dia em que inventarem um processo que consiga todas as informações para tomada de decisão, não será mais preciso ter gerentes. Isso é algo que será impossível, pelo menos nos tempos atuais, pois demandaria muito tempo e teria um custo financeiro muito alto(leia mais sobre isso aqui).

                O palestrante argumenta que algumas decisões já estão tomadas como, por exemplo, a escolha entre qualidade e quantidade. “Fique com os dois”, recomenda. Entre decidir pensando mais no processo ou no resultado, recomenda a primeira opção, desde que não seja uma simples escolha, mas que o processo deve focar os resultados.

                Tudo que for feito em uma empresa deve sempre buscar melhores resultados. O palestrante citou o professor Paul Schoemaker, do centro tecnológico de inovação da Wharton School da Pensilvânia, que defende que os resultados são determinados por três fatores : o decidir (o que fazer), o fazer (e não esperar acontecer) e o acaso. Aqui vai mais um comentário, eu costumo sempre dizer para os lideres de projeto que não existe planejamento perfeito, pois sempre haverá o inesperado opu não previsto. Cabe ao lider fazer os ajustes no planejamento ficando alerta aos sinais de possíveis mudanças no cenário do projeto.

                Nesse aspecto, o autor do livro “Feitas para vencer”, Jim Colins, é citado e deixa claro que é preciso destinar um tempo à tomada de decisão, mas não tempo demais, pois a execução é fundamental. Na verdade, deve-se buscar um equilibrio entre planejar e executar, sendo que esse equilibrio vai depender do contexto e do momento do projeto.

                No que diz respeito ao planejamento estratégico, a missão é pensar diferente. Fazer o mesmo, trará resultados iguais ou piores, nunca melhores, reforçando o que disse Michael Porter : é preciso ser diferente.

                Para o palestrante, o trinômio da estratégia está em “pensar grande, começar pequeno e crescer rápido.” “Se você pensar pequeno, obterá resultados pequenos. Se você não seguir a receita de bolo, será lento.” argumentou o palestrante.

Inteligência...

                A estratégia deve servir como um orientador para o segmento de operações. “A área de operações tem como meta cumprir os planos táticos da empresa, ou seja, gerenciar preço, produto, comunicação e distribuição, que são os fatores conhecidos como os 4Ps de Marketing”, explica. Estratégia, porém, é saber para onde se vai, a partir do diagnóstico de onde se está hoje. “Com um diagnóstico errado, o resultado será errado”, alerta.

                “A gestão tem se provado contingencial, mas eu tenho a minha fórmula para a estratégia”, anuncia. Para ele, a estratégia começa com análises de marketing em cima dos seis Cs: companhia, concorrentes, canais, consumidores, custos e contexto. Em seguida, estratégia passa pelo estudo e definição dos quatro Ps estratégicos:

                – Pesquisar (o mercado).
                – Segmentar (partitioning; porque não se pode atender todo o mercado).
                – Posicionar (para estabelecer o diferencial competitivo).
                – Priorizar (decidir o que vem antes, seja em termos cronológicos ou do uso de recursos).

                Esses quatro Ps estratégicos é que darão o Norte para os quatro Ps de marketing (ou quatro Ps operacionais), que levarão ao alcance dos objetivos estratégicos.

             O professor Júlio, ao longo de sua palestra, definiu estratégia de diversas maneiras. Ao amarrar os diversos conceitos, apresentou aos presentes quatro definições relevantes para orientar o pensamento estratégico:

             – É uma função gerencial; não é uma técnica tampouco um departamento.

             – É uma orientação que deve ser entendida e praticada por todos dentro da empresa. 

            – É uma maneira de fazer com que todos na organização trabalhem para atender e satisfazer os seus clientes.

             – É buscar a recompra e a fidelidade dos clientes; é encantá-los com seus produtos e serviços.

             Grandes estrategistas, para Júlio, demonstrar se basear na filosofia expressa pelas definições acima. Além de fazerem as perguntas certas, de saberem diferenciar operação de estratégia e de terem a visão do negócio, esses estrategistas sabem implementar e controlar a estratégia. “O controle da estratégia permite que não nos distanciemos do planejado”, diz.

             Os grandes estrategistas têm, ainda, duas outras características: consideram a inovação como a própria estratégia e criam uma cultura singular de atendimento.

             No final da palestra, o professor Carlos Julio ressaltou a importância estratégica da presença do talento dentro das empresas. Pessoas certas no lugar certo. Se você colocar uma pessoa certa no lugar errado, essa pessoa vai embora da empresa e você perde o talento. O segredo está em mudar o papel do gerente de controlador para facilitador, como responsável por trasnformar o conhecimento em ação e resultados (leia mais aqui).

             Como vocês devem perceber na lista abaixo, muitos dos assuntos apresentados pelo palestrante foram abordados em posts anteriores desse blog. A empresa que deseja sobreviver no mercado altamente competitivo precisa estar sempre monitorando o ambiente e, a partir da identificação de mudanças, procurar reinventar-se através de uma estratégia que alinhe os diversos departamentos que a compõe, mas sempre levando em consideração que executar/agir é tão importante quanto planejar.

Um abraço.

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Leia também os seguintes posts :

Gestão de longo prazo – > Clique aqui para ler;

Importância do planejamento estratégico para o processo decisório – >  Clique aqui para ler;

Importância do planejamento estratégico em ambientes de grandes mudanças – > Clique aqui para ler;

Processo Decisório – > Clique aqui para ler;

Importância do aprendizado contínuo – > Clique aqui para ler;

Funcionários satisfeitos = maior valor das ações – > Clique aqui para ler;

Inovação – o poder da colaboração – > Clique aqui para ler

Miopia gerencial – > Clique aqui para ler;

Questionar é preciso – Liderando equipes talentosas – > Clique aqui para ler;

Livro : O futuro da administração – > Clique aqui para ler;

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Empreendedor Corporativo

Posted by Marcelão em abril 25, 2008


Pessoal,

             Como vocês devem ter acompanhado nesse blog (clique aqui), o final do século XX e o início do século XXI foram marcados pela globalização e pela internacionalização da economia, acirrando uma corrida competitiva (leia mais sobre competição). Este cenário faz com que a figura do empreendedor seja mais evidente e valorizada tanto à frente quanto dentro das organizações.
            Já escrevi alguns posts sobre empreendedor corporativo (clique aqui para ler), mas ainda não tinha apresentado algo detalhando esse conceito e o que caracteriza um empreendedor corporativo. Além disso, um colega da comunidade de empreendedorismo no Orkut (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=31891), Beto, postou uma dúvida na comunidade sobre a existência desse perfil nas empresas e isso motivou-me a escrever esse post.
           Inicialmente, vamos conceituar o termo empreendedorismo e depois detalharemos o empreendedor corporativo, também chamado de intraempreendedor.
          O tema empreendedorismo é cada vez mais abordado em diversos estudos, e comumente utiliza-se o termo para designar, principalmente, as atividades de quem se dedica à geração de riquezas sob todos os aspectos.


          Alguns autores como Drucker e Schumpeter definem empreendedor como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de assumir riscos para obter sucesso com suas inovações. Schumpeter entendia que empreendedores criam novas riquezas através da destruição das estruturas de mercados existentes, conceito esse conhecido como “Destruição criativa”.
          Já Drucker acrescenta a definição de empreendedor o conceito de risco, pois empreender é fazer com que o negócio de hoje seja capaz de construir o futuro. É um processo de “criar alguma coisa diferente com valor pela dedicação do tempo e do esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais associados, recebendo as recompensas resultantes na forma de satisfação monetária e pessoa”.
         Um dos Autores brasileiros, José Carlos Dornelas, afirma que “o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ele, assumindo riscos calculados independentemente dos recursos que possua, pois sabe como buscá-los e gerenciá-los”.
         Como podemos ver, o conceito de empreendedor está ligada a geração de riqueza (dinheiro novo) e assumir riscos em prol de uma inovação de sucesso e visionária.

         Vamos agora começar a detalhar o conceito de empreendedor corporativo ou intraempreendedor.
         A maior referência nesse campo, Gilford Pinchot, introduziu o conceito de Intraempreendedor em 1985 como sendo o empreendedor dentro da organização.
         Segundo ele, um funcionário não precisa deixar a empresa onde trabalha para vivenciar as emoções, riscos e gratificações que uma idéia ou sonho transformado em realidade pode oferecer, exercendo assim seu empreendedorismo a favor da organização para qual trabalha.


         Uma vez que o empreendedorismo funciona como um impulso no crescimento econômico ao servir como o elo entre a inovação e o mercado, e justamente para diferenciar uma organização das demais, o intraempreendedor tem se tornado peça fundamental nesse contexto. Ele é o agente da transformação inserido no micro-ambiente da organização.
         O empreendedor corporativo apresenta as seguintes características :

  • Tem atitude de dono na empresa: não tem olhos apenas para o seu departamento, mas para a companhia como um todo.
  • Tem paixão pelo que faz: tanto pelo trabalho como pela empresa onde atua. Isso inclui acreditar no negócio e ter a sensação de que a experiência está valendo a pena.
  • Habilidade de transformar iniciativa em “acabativa”: implanta projetos com começo, meio e fim.
  • É persistente: faz de tudo para que o negócio dê certo e dissemina a idéia para os outros colaboradores, atuando como líder da equipe e encorajando-os a continuar.
  • Tem prazer em ensinar aos outros o que sabe: gera efeito cascata e forma outros executivos empreendedores. Este tópico é importante porque é praticamente impossível a empresa funcionar com apenas um único empreendedor.
  • É pró-ativo e se antecipa ao futuro: é a capacidade de ver na crise uma oportunidade de crescimento e de aprendizado.
  • É um profissional extra-muros: ele excede os limites, vai além do pré-estabelecido e realmente faz acontecer.
  • São autoconfiantes e corajosos;
  • São cínicos a respeito do sistema, mas otimistas quanto a sua capacidade de superá-lo;
  • Têm atenção aos riscos e necessidades;
  • Focalizam os clientes;
  • Gostam de riscos moderados;
  • Fazem sua própria avaliação intuitiva do mercado.
  • Sabem delegar, mas põem a mão na massa;
  • Procuram fazer as tarefas sempre buscando uma diferenciação;
  • Trabalham com a Intuição;
  • Sonhadores realistas (visionários);
  • Líderes;
  • Procuram encontrar aliados dentro da empresa para trabalhar em rede com moderação
  • Tem uma maneira própria de aprendizagem e de forma contínua;

          Grande parte dos colaboradores com tais características deixam as organizações por se sentirem frustrados em suas tentativas de inovar, se sentem cerceados quanto à aplicação de suas idéias e não recebem incentivos para colocar em prática na organização os seus conhecimentos.

          Para que o empreendedor corporativo seja um agente da transformação, eles devem ser apoiados pela empresa com o objetivo de adotar uma cultura empreendedora, de forma a gerar inovações contínuas e consequentemente vantagens competitivas em relação às demais empresas, mantendo-a em uma situação de liderança tecnológica sustentável.
         Segundo Pinchot, existem 19 (dezenove) fatores de sucesso para criação de uma cultura empreendedora dentro das empresas visando criar as condições necessárias para uma inovação econômica na empresa. São eles:

  • Transmissão da visão e do objetivo estratégico;
  • Tolerância a riscos, erros e falhas;
  • Apoio a intraempreendedores;
  • Gerentes que patrocinam a inovação;
  • Equipes multifuncionais dotadas de empowerment;
  • Tomada de decisão pelos executores;
  • Tempo discriminado;
  • Atenção no futuro;
  • Auto-seleção;
  • Nenhuma transferência de tarefas;
  • Sem fronteiras;
  • Comunidade organizacional forte;
  • Foco nos clientes;
  • Escolha de fornecedores internos;
  • Medição da inovação;
  • Transparência e verdade;
  • Bom tratamento pessoal;
  • Responsabilidades social, ambiental e ética;
  • Evitar a filosofia home run (busca apenas de inovações maiores).

          Dornelas complementa esses fatores apresentando indicadores para existência de uma cultura intraempreendedora, e os chama de “ingredientes” que devem ser fortalecidos e suportados pelas práticas gerenciais para que exista na empresa uma estratégia empreendedora na empresa bem definida. Os “ingredientes” são:

  • Desenvolvimento de uma visão empreendedora;
  • Incentivar e aprimorar a percepção da oportunidade;
  • Institucionalizar a mudança;
  • Alimentar o desejo de ser inovador;
  • Investir nas idéias das pessoas;
  • Compartilhar riscos e recompensas com os colaboradores;
  • Reconhecer que o ato de falhar é crítico, mas importante.

          Além destes “ingredientes” Dornelas (2003) afirma que não é fácil, para muitas organizações e pessoas na organização, superar certas barreiras organizacionais, que podem impedir a implementação de conceitos empreendedores e a prática do empreendedorismo.
          Podemos concluir que as características de um empreendedor corporativo permitem perceber que o ambiente social no qual o indivíduo está inserido é fator determinante na potencialização ou opressão de características empreendedoras. Em função disso observa-se a importância de criar uma cultura empreendedora dentro das organizações.

 

Um abraço.

Leia também os seguintes posts :

– Google – Modelo de inovação na Gestão – > Clique aqui;

– Mudança de época requer mudança de pensamento – > Clique aqui;

– Inovação – O poder da colaboração – > Clique aqui;

– Nova economia exige um novo perfil de profissional – > Clique aqui;

– Modelos de gestão – necessidade de evolução – > Clique aqui;

Transformação da empresa deve vir de cima ou de baixo : Clique aqui;

Importância das pessoas para inovação nas empresas : Clique aqui

Miopia Gerencial : Clique aqui;

Como transformar sua empresa em uma empresa adaptável aos novos tempos : Clique aqui;

A sua empresa é do século XXI : Clique aqui;

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Época de mudança ou Mudança de Época?

Posted by Marcelão em abril 21, 2008


Pessoal,

              muito tem se falado que vivemos uma época de mudança constante, mas faço a seguinte pergunta : Estamos vivendo uma época de mudança ou uma mudança de época?

              A quantidade de informações que temos acesso hoje e principalmente a facilidade de acesso a essas informações estão trazendo mudanças na sociedade como o aumento do poder do consumidor, cidadãos mais conscientes dos seus direitos e deveres, crescimento exponencial dos blogs,informação disponível ONDE e QUANDO você quiser, …

              Será que a nossa geração e as gerações futuras estão preparadas para acompanhar essa época de transição?

              Abaixo, segue um vídeo que vai ajudar a você a encontrar as respostas ou mais questionamentos :

              Destaco alguns pontos ;

              – De acordo com o secretário de Educação norte-americano Richard Riley, os 10 empregos que serão mais demandados em 2010 ainda não existiam em 2004, ou seja, nós estamos preparando estudantes para trabalhos que ainda não existem, para usar tecnologias que ainda não foram inventadas e a resolver problemas que nós ainda ainda não sabemos quais são;

             – Em 2006 – armazenamento de DVD = 4.7 GB, em 2010 será 750 GB;

             – Nós vivemos tempos exponenciais;

             – São feitas 2,7 bilhões de pesquisas no google por mês, a pergunta é : antes do Google, para onde essas perguntas eram endereçadas?;

             – O número de mensagens de texto enviadas e recebidas todos os dias supera a população do planeta.

             – Mais de 1.442 novos livros são publicados diariamente;

             – Estima-se que 1.5 EXABYTES de informações novas serão geradas ao redor do mundo este ano. Isto é mais do que nos últimos 5.000 anos. Isto significa que para um estudante que inicia uma graduação de quatro anos, metade do que ele aprenderá no primeiro ano estará desatualizado no terceiro ano de estudo.

            – Previsões são de que em 2013, um supercomputador será construído e ele irá superar a capacidade de raciocínio do cerébro humano;

            – Os jovens precisam urgentemente de novas habilidades para ter sucesso na economia Global. Precisamos enfatizar a necessidade de que os estudantes aprendam com outros ao redor do mundo e ressaltar que 3 habilidades serão necessárias para ensinar nossas crianças :

                     – Lidar cargas massivas de informação;
                     – Ensinar a se comunicar globalmente;
                     – Ensiná-los a se auto-gerenciar e o auto-aprendizado;

            As perguntas são :

                     – Nossos alunos sabem lidar com cargas massivas de informação?
                     – Nós temos mudado nossos métodos de ensino para acompanhar essas novas tecnologias?
                     – Nossos alunos sabem comunicar-se globalmente?
                     – Nossos alunos sabem se auto-gerenciar e sabem aprender sozinhos?

Fecho com a frase de Albert Einstein :

“Nós não podemos resolver os problemas atuais usando o mesmo modelo mental e de pensamento que os criou.”

VIVEMOS TEMPOS EXPONENCIAIS.

Um abraço e “KEEP THE FAITH”

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Frases Inspiradoras sobre Processo Decisório

Posted by Marcelão em abril 17, 2008


“Se você escolhe não decidir, você já tomou uma decisão.” Neil Peart

“Se fossem escolher entre alternativas, as decisões seriam fáceis. Uma decisão inclui a seleção e a formulação de alternativas. ” Burke

“Onde há uma empresa de sucesso, alguém tomou alguma vez uma decisão valente.” Peter Drucker

“O fraco fica em dúvida antes de tomar uma decisão; o forte, depois.” Kal Kraus

“Decidir comprometer-se com resultados de longo prazo ao invés de reparos a curto prazo é tão importante quanto qualquer decisão que você fará em toda a sua vida. ” Anthony Robbins

“A verdadeira decisão é medida pelo fato de que você tomou uma atitude. Se não houver atitude, então você realmente não decidiu. ” Anthony Robbins

“A pior decisão é a indecisão.” Benjamin Franklin

“As reuniões são indispensáveis quando não se quer decidir nada.” John Kenneth Galbraith

“A administração é feita tomando-se decisão e vendo se essas decisões estão implementadas.” Harold Genee

 

Todas as frases desse blog estão reunidas na página “Frases e pensamentos marcantes”. Acesse clicando aqui.

Leia o post “A importância do planejamento estratégico para o processo decisório” clicando aqui.

Leia o post “As competências dos lideres do futuro I” clicando aqui.

Leia o post “As competências dos lideres do futuro II” clicando aqui.

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Frases inspiradoras sobre gestão do conhecimento

Posted by Marcelão em abril 14, 2008


“A revolução da informação representa um nítida transferência de poder de quem detém o capital para quem detém o conhecimento.” Peter Drucker

“Não seremos limitados pela informação que temos. Seremos limitados por nossa habilidade de processar esta informação.” Peter Drucker

“O conhecimento era um bem privado, associado ao verbo SABER. Agora, é um bem público ligado ao verbo FAZER.” Peter Drucker

“O conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país. Os portadores desses recursos são as pessoas.” Peter Drucker.

“O futuro das organizações e nações dependerá cada vez mais de sua capacidade de aprender coletivamente.” Peter Senge – autor do livro “A quinta disciplina”

Todas as frases desse blog estão reunidas na página “Frases e pensamentos marcantes”. Acesse clicando aqui.

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Frase Inspiradora sobre conhecimento

Posted by Marcelão em março 14, 2008


 

“Não seremos limitados pela informação que temos. Seremos limitados por nossa habilidade de processar esta informação.”

Peter Drucker

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Frases marcantes sobre Liderança

Posted by Marcelão em março 1, 2008


“A distância entre o sonho e a realidade chama-se disciplina.” Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil. 

“O lider mais bem-sucedido é aquele que tem uma visão do que ainda não foi realizado.” Mary Parker Follett – Autora Norte-Americana considerada a profeta do gerenciamento.

“Aprendi que o responsável pela concretização de um objetivo é sempre uma pessoa obcecada por uma missão.” Peter Drucker

“Os executivos de sucesso são grandes questionadores.” Warren Bennis

Todas as frases desse blog estão reunidas na página “Frases e pensamentos marcantes”. Veja também outros artigos sobre liderança.

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Inovação : O que pensam os grandes autores

Posted by Marcelão em fevereiro 28, 2008


 Pessoal,

              nesse post apresentaremos a visão sobre o conceito de inovação de alguns grandes autores iniciando com Schumpeter com sua visão da destruição criativa, passando por Drucker e Christensen com suas visão sobre inovação como valor agregado e sobre o dilema da inovação, finalizando com Hammel com sua visão de inovação na estratégia e no modelo de gestão.
             O ponto de partida para a análise da inovação nos foi dado por Joseph Schumpeter, ao cunhar a expressão destruição criativa em seu clássico livro, Capitalismo, Socialismo e Democracia, publicado em 1942. De acordo com ele, “a abertura de novos mercados – estrangeiros ou domésticos – e o desenvolvimento organizacional, da oficina artesanal aos conglomerados, ilustram o mesmo processo de mutação industrial que incessantemente revoluciona a estrutura econômica, a partir de dentro, incessantemente destruindo a velha, incessantemente criando a nova. Esse processo de destruição criativa é o fato essencial acerca do capitalismo”.
            Schumpeter também lança luz sobre a importância da criação no processo de formulação da estratégia. Para ele, “todos os elementos da estratégia de negócios só adquirem sua verdadeira significação contra o pano de fundo desse processo e dentro da situação por ele criada. Devem ser vistos como em seu papel, sob o vento perene da destruição criativa; não podem ser compreendidos a despeito dele ou, na verdade, sob a hipótese de que existe eterna calmaria”.
            Para Schumpeter, a inovação é o processo de criação do novo e destruição do que está se tornando obsoleto. Inovação é a capacidade da empresa de superar a concorrência perfeita, estabelecendo uma situação de monopólio temporário ao criar um novo mercado para seus produtos.
           Seguindo essa linha de raciocínio, Peter Drucker afirmava (em 1969) que “atualmente nos defrontamos com uma época de descontinuidade da economia e da tecnologia” provocando profundas mudanças nas estruturas industriais, na teoria econômica e no conhecimento necessário à gestão das empresas e do governo. Nesse ambiente em constante mudança, somente as atividades de marketing e a inovação seriam capazes de criar um consumidor e um valor para a empresa.
           De acordo com Peter Drucker, “a inovação mais produtiva é um produto ou serviço diferente, criando um novo tipo de satisfação, ao invés de uma simples melhoria”. Dessa forma, a inovação está associada à geração de valor econômico e é diferente da invenção, que tem um significado tipicamente tecnológico. A inovação não é restrita aos aspectos tecnológicos e econômicos. As inovações sociais e as inovações na forma de gerenciar uma empresa são tão relevantes quanto as econômicas. O senso de inovação de uma organização tem que possibilitar o abandono sistêmico do que já é antigo.


           Para Drucker, a inovação é a tarefa de dotar os recursos humanos e materiais de nova e maior capacidade de produzir riqueza. Inovação é a capacidade de uma empresa criar um consumidor. Inovação significa supor que todos os produtos, processos e mercados da empresa estão se tornando rapidamente obsoletos.
           Uma outra importante contribuição para o melhor entendimento do processo de inovação nos foi dada pelo conceito de tecnologias disruptivas desenvolvido por Clayton Christensen, em seu clássico livro, O dilema da Inovação, de 1997. A proposta de Christensen é instingante : as empresas dominantes em seus mercados atuais que ouvem seus clientes, promovem melhoria contínua de produtos e buscam aumento do crescimento e lucratividade perderam sua posição de liderança e fracassaram porque não investiram, ou não tiveram interesse em adotar as emergentes tecnologias de ruptura de seu setor.
           Para Christensen, uma empresa bem administrada (que é um importante fator para o sucesso) também corre riscos de sobrevivência, porque a administração está comprometida com formas tradicionais de fazer negócios e não percebe o valor potencial de uma tecnologia disruptiva. Isso acontece porque as “tecnologias disruptivas mudam a proposição de valor de um mercado. Quando aparecem, elas quase sempre oferecem menor desempenho em termos dos atributos que os consumidores tradicionais estão habituados”.
           Os executivos, pressionados pelos resultados de curto prazo e utilizando as habituais medidas de desempenho, não percebem quando uma inovação irá revolucionar o setor atividade. Quando percebem, já é tarde, um inesperado entrante já tem o domínio dos melhores segmentos do mercado.
          Para Christensen, inovação é a mudança nas tecnologias para transformar mão-de-obra, capital, materiais e informação em produtos e serviços de grande valor agregado. Inovação é a capacidade de transformar o baixo desempenho de uma nova proposta de valor, baseada numa tecnologia disruptiva, em desempenho superior, o mais rápido possível.
          O tema da revolução da inovação  está associado a Gary Hamel. Para ele, somente a inovação radical possibilita um crescimento lucrativo, sendo impossível criar riqueza sem a inovação. Uma empresa somente conseguirá se diferenciar se inovar de uma forma que os concorrentes não consigam imitar no curto prazo. Caso contrário, cairão na armadilha da convergência estratégica, na qual os clientes não conseguem perceber diferenças nas propostas de valor das principais empresas que atuam no setor.
          De acordo com Hamel, a inovação deve começar logo pela definição da missão da empresa, que deve ser nitidamente distinta da missão de outras empresas do setor. Para hamel, a unidade de análise de inovação não é o produto, o serviço ou a tecnologia, mas sim o conceito de negócio, que pode ser definido como “a capacidade de imaginar conceitos de negócio drasticamente diferentes ou maneiras completamente novas de diferenciar conceitos de negócio já existentes”. Somente com conceitos de negócio radicais a empresa conseguirá superar as limitações da melhoria contínua e dar saltos radicais de inovação.
            Hamel entende que a inovação significa inventar conceitos de negócio inteiramente novos ou efetuar mudanças radicais nos existentes. A inovação radical tem origem na criação de um destino futuro coletivo, que estimula a imaginação das pessoas da organização na busca de oportunidades não-convencionais.

Opinião do blogueiro

           Todos os autores ressaltam que as empresas devem romper com o passado se desejam crescer e se manterem competitivas no mundo atual. Para romper com o passado, as empresas devem investir no desenvolvimento orgânico, em aprendizado organizacional e na valorização das pessoas. Para inovar é preciso que as pessoas tenham um ambiente favorável a criatividade.
           Outro ponto em comum entre os autores é que as empresas devem investir no novo, em criar mercados novos. A abordagem que cada um utilizou é que foi diferenciada.
           Schumpeter argumenta que as empresas devem destruir o que está obsoleto, obsolescência que é cada vez mais comum e chega cada vez mais rápido e para isso as empresas devem estar atentas as suas estratégias.
          Já Drucker aposta que as atividades de marketing e inovação são essenciais para geração de riquezas. Nesse caso, as pessoas passam a ser fortemente o centro do processo, uma vez que o marketing coloca o cliente – que é uma pessoa – no centro e a partir dele são identificadas novas necessidades, o que pode nos levar a pensar se as técnicas de gestão de pessoas não poderiam ser aplicadas na identificação das necessidades dos clientes das empresas. Com relação a inovação, mais uma vez as pessoas passam a ser o centro do processo.
          Christensen mostra preocupação com o conservadorismo dos executivos o que pode levar as empresas a perderem mercado. Esse conservadorismo é causado pela pressão exercida sobre eles por resultados a curto prazo o que faz com que durante o processo as idéias inovadoras não encontrem espaço para serem desenvolvidas e implementadas.
          Gary hamel aposta que somente a inovação radical pode fazer com que as empresas se diferenciem das demais e obtenha vantagem competitiva no mundo atual. A empresa deve se descolar da convergência estratégia e passar a mensagem de inovadora para os seus clientes já a partir do estabelecimento da missão.


          Como foi possível observar, todos os autores, com abordagens diferentes, pregam o desvinculo com o passado e com os antigos paradigmas. Ocorre que essa mudança de atitude requer também uma mudança cultural das organizações e uma mudança no modelo de gestão das empresas, talvez por essa razão a inovação ainda seja uma realidade muito longe das empresas brasileiras.

Um abraço.

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