Blog do Marcelão

Blog para debate sobre excelência na gestão.

Posts Tagged ‘Gary Hammel’

Gestão 2.0 : A diferença entre líderes e gerentes by Gary Hammel

Posted by Marcelão em setembro 7, 2009


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Pessoal,

todo mundo deve saber que eu sou fã do livro “O futuro da administração” do professor Gary Hammel e sua visão de uma Gestão 2.0, além das minhas críticas a gerentes que procuram manter o status quo e não promovem a mudança. Já escrevi sobre a diferença entre líderes e gerentes nesse espaço (clique aqui para acessar), mas hoje revisitei o blog do professor Gary Hammel(clique aqui para acessar) e achei um post sobre a visão dele para essa diferença e que compartilho com vocês aqui.

Para o professor Gary Hammel, a diferença básica entre líderes e gerentes é que líderes estabelecem uma visão e traçam o caminho para chegar até essa visão, enquanto gerentes gerenciam o status quo vingente sem pensar em mudanças. Líderes são agentes de mudança.

Nas organizações tradicionais, aqueles que se consideram lideres, na verdade são gerentes, tem seu poder derivado de suas posições na hierarquia da empresa. Em organizações inovadoras, o poder de um verdadeiro líder reflete o apoio dado livremente por seus pares e seguidores. Com esse perfil de liderança pelos pares, Gary Hammel citou Madre Teresa de Calcutá, Linus Torvalds (criador do Linux) e Jimmy Wales (fundador da Wikipedia).

No post, o professor apresenta uma reflexão sobre a distinção entre um líder intitulado (gerentes) e um líder natural, ressaltando que não são categorias mutuamente exclusivas, ou seja, você pode ser um líder natural e intitulado ao mesmo tempo. Voltando a reflexão, ele faz o seguinte exercício imaginário levando você a se perguntar sobre o seu papel no trabalho. Suponha que você, por um momento, já não tem qualquer autoridade posicional – você não é mais o líder designado de um projeto, um chefe de departamento ou vice-presidente. Não há título em seu cartão de visita e você não tem subordinados diretos. Suponhamos que você não tem nenhuma forma de penalizar aqueles que se recusam a fazer o que você pede, você não pode demiti-los ou reduzir seus salários. Diante desse cenário, o quanto você poderia ter feito em sua organização?  Continue lendo »

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Mini-Safári de Inovação

Posted by Marcelão em julho 4, 2009


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Pessoal,

muito tem se falado sobre inovação, mas o principal foco da mídia tem sido a inovação em produto. Ocorre que a inovação não se restringe a inovar em produtos, mas também deve ser considerada como um importante fator no desenvolvimento da estratégia de negócios da empresa. Diferentes autores como Peter Drucker, Gary Hamel e Clayton Christensen, entre outros, vêm destacando que a inovação não pode ficar restrita a novos produtos, processos e serviços.

A inovação tem um significado maior, especialmente relacionado à inovação do modelo de negócios e na gestão e, mais recentemente, à inovação de valor. Para demonstrar as diferentes dimensões da inovação e sua capacidade de criar riqueza, e inspirado no livro “Safári de Estratégia” do professor Henry Mintzberg, resolvi escrever esse post como um mini-safári sobre o conceito de inovação de alguns grandes autores iniciando com Schumpeter com sua visão da destruição criativa, passando por Drucker e Christensen com suas visão sobre inovação como valor agregado e sobre o dilema da inovação, finalizando com Hammel com sua visão de inovação na estratégia e no modelo de gestão. Continue lendo »

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Inovação na Gestão : Quando a inovação é necessária

Posted by Marcelão em março 28, 2009


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Pessoal,

                  há um mês atrás, eu estava estudando a apostila de fundamentos da prática educativa no Banco do Brasil e um dos tópicos que mais chamou a minha atenção, porque tem a ver com o tema inovação na gestão, foi a questão dos paradigmas.

                   A apostila inicia com a pergunta : “Como o mundo muda?” . Segundo a apostila, ele muda pela ação concreta do homem. Na teoria do pensamento, pelo rompimento de padrões ou modelos teóricos, ou seja, como aprendi na matéria “Comportamento e diversidade nas organizações”, pelo rompimento com esquemas e estereótipos criados pela sua mente e que influenciam na forma como você interpreta o mundo, pois não enxergamos o mundo como ele é, mas sim como nós somos.

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Inovação na Gestão : Começando por você

Posted by Marcelão em março 23, 2009


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Pessoal,

                 um dos desafios que o Gary Hammel apresentou e que foi publicado na HBR de fevereiro foi sobre diminuir o medo e aumentar a confiança. Na minha opinião, entendo que muito dos nossos problemas e das amarras impostas pelo sistema de comando e controle são em razão da falta de confiança nas pessoas. A pergunta que faço é : Estamos preparados para recebermos mais confiança?

                  Essa pergunta pode levar as pessoas a pensar que não acredito na confiança como um elemento na busca pela inovação na gestão, pelo contrário, eu acredito, defendo e luto por uma maior confiança nas pessoas dentro das organizações, mas tenho dúvidas se elas realmente a querem. Uma vez conversando com um amigo meu sobre participação das pessoas nas decisões das empresas, ele me disse : “As pessoas não querem participar porque assim elas terão que também se responsabilizar. Por essa razão é que elas não se envolvem como deveriam.” Complemento essa frase com um pensamento que li na UNB em uma sala de aula : “Não é que as pessoas não sejam livres, elas não querem ser livres.”

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Inovação na Gestão : Gestão para as pessoas

Posted by Marcelão em março 18, 2009


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Pessoal,

                 depois de uma longa pausa, em que estive estudando para uma série de provas de certificação de conhecimento no Banco do Brasil(aliás, eu passei em todas), volto a escrever regularmente nesse espaço.

                  A pausa foi interessante porque serviu de inspiração para iniciar uma série de posts sobre o assunto “Inovação na Gestão” ou Gestão 2.0. Esse é um assunto pelo qual, de uns tempos para cá, estou obcecado desde que li o livro do professor Gary hammel “The future of management” que no Brasil foi chamado de “O futuro da administração” (leiam o resumo que fiz do livro). Por essa razão é que ele será alvo da minha tese de mestrado que estou iniciando na UNB (Universidade de Brasília).

                  Nesse tempo em que fiquei estudando, eu comprei a edição de fevereiro da revista Harvard Business Review que trouxe matéria sobre o trabalho do professor Gary Hammel e comenta sobre um grupo que se auto-denominou “Brigada de renegados” e que lançaram 25 desafios para a administração. Esse grupo de “renegados” já havia sido citado por mim quando indiquei o blog do Luis Eduardo (leia o post aqui). Essa matéria foi comentada pelo Jorge Carvalho no blog da HSM em que ele faz um pequeno resumo.

                  Combinei com o Jorge que a partir do post dele, eu iniciaria uma série de posts sobre inovação na gestão. E o primeiro deles é sobre gestão para pessoas. Você deve estar perguntando : “O certo não seria Gestão DE pessoas?”. A preposição “para” está correta, pois trata-se de como inovar na gestão para tornar as empresas mais humanas e permitir o desenvolvimento de todo o potencial das pessoas que a compõem.

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Dicas de Blog : Luis Eduardo e Eduardo Farias

Posted by Marcelão em setembro 25, 2008


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Pessoal,

               seguem mais duas dicas de blogs relacionados aos assuntos que abordo.

               O primeiro é do meu colega de mestrado na UNB, Eduardo Farias. Eduardo é analista de negócios e consultor organizacional, com ampla visão e prática gerencial, e coordena uma equipe de consultores ligados à Finatec.

               Seu blog é voltado para o segmento de pequenos e médios empresários brasileiros com o objetivo de ajuda-los a fazer com que seus negócios cresçam e prosperem. Para isso, ele tem como proposta o modelo de desenvolvimento organizacional para integrar rapidamente o essencial de múltiplas metodologias para analisar negócios, planejar e gerir o produto, otimizar a produção, desenvolver produtos e portfólio, controlar, propiciar o aprimoramento contínuo, cativar clientes, expandir mercados, e estruturar o conhecimento do negócio.

               Seu modelo não se restringe a apenas o uso de ferramentas de gestão consagradas, mas procura transcender aos aspectos técnicos da gestão, integrando-os a aspectos “softs” do negócio – particularmente àqueles que transformam empresas medianas em exemplos de sucesso: uma cultura e um clima organizacional favorável, competências gerenciais de classe mundial, e um plantel de lideres magníficos.      

                O link para o blog do Eduardo é www.eduardofarias.blogspot.com

                Falando em cultura e clima organizacional, a segunda dica de blog vai para o blog de Inovação e Estratégia do Luis Eduardo. Conheci o Luis Eduardo depois que ele visitou o meu blog e ofereceu-me uma apresentação em powerpoint sobre o livro do Gary Hammel, “O Futuro da Administração”, cujo resumo eu já postei aqui no blog (Clique aqui para ler). Li a apresentação e foi como se eu estivesse lendo o livro novamente. Tenho o costume de marcar com caneta marca-texto as partes que mais interessam no livro e o conteúdo apresentado pelo Luis Eduardo conferiu direto com o que assinalei no livro.

                Além da apresentação, destaco dois post do blog do Luis Eduardo. O primeiro sobre as origens e um pouco da história do Balanced Scorecard (BSC), ferramenta importantíssima para acompanhamento da execução da estratégia. O segundo destaque vai para o post sobre um grupo que se auto-denominou RENEGADES (Desertores) que é composto por gente do porte de C.K Prahald, Henry Mintzberg, Gary Hamel, Peter Senge e Chris Argyris, Eric Scmidt – Só fera. Na reunião desse grupo foram enunciados os maiores desafios para a inovação em gestão no século XXI.

                Querem saber quais são esses desafios? Acessem o blog do Luis Eduardo no endereço http://luiseduardocarvalho.blogspot.com/

                Essas são minhas dicas de blog de hoje.

Um abraço.

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Leia também os seguintes posts :

Inovação – o poder da colaboração – > Clique aqui para ler

Importância da franqueza nas organizações – > Clique aqui para ler;

Google – Modelo de Inovação na Gestão – > Clique aqui para ler;

Livro : O futuro da administração – > Clique aqui para ler;

Livro : Wikinomics – > Clique aqui para ler;

Época de mudança ou mudança de época? – > Clique aqui para ler;

Livro : Qual é a tua obra? – > Clique aqui para ler;

Mudança de época requer mudança de pensamento – > Clique aqui para ler 

Transferência de poder e nova postura do profissional – > Clique aqui para ler;

Modelos de gestão – necessidade de evolução – > Clique aqui para ler;

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A diferença entre auto-confiança e arrogância

Posted by Marcelão em setembro 5, 2008


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Pessoal,

               durante as olimpíadas de Pequim, nosso nadador medalha de ouro, Cesar Cielo, foi entrevistado pelo repórter da Rede Globo logo após ganhar a medalha de bronze nos 100 metros livres. A última pergunta feita foi sobre os próximos passos, ou seja, a prova dos 50 metros livres. A resposta foi : “Agora eu vou atrás do ouro”. O resto vocês já sabem.

               Essa resposta do Cesar foi considerada arrogante por alguns e de muita confiança em si mesmo por outras pessoas. A pergunta é: Qual a diferença entre a arrogância e a auto-confiança?

               Segundo a Wikipedia, arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade. É comum identificar a pessoa que apresenta este sentimento como alguém que não deseja ouvir os outros, aprender algo de que não saiba ou sentir-se ao mesmo nível do seu próximo. São sinônimos, o orgulho excessivo, a soberba, a altivez, o excesso de vaidade pelo próprio saber ou o sucesso.

               No caso do Cesar, a minha opinião é de que a declaração dele foi de extrema confiança em si mesmo. Arrogância para mim nesse caso seria ele sentir-se como o melhor do mundo e não treinar para isso. O arrogante acha que sabe tudo e que não precisa de ninguém para ajudá-lo. Confundem o fato de serem donos do poder com donos da verdade e esquecem-se que não existem verdades, mas sim hipóteses que ainda não foram refutadas.

               Para ilustrar, cito um post que meu amigo Carlos Meira, da comunidade “Q3 – no mundo da excelência” (clique aqui para acessar a comunidade), citou sobre uma palestra do Amyr Klink. O Amyr Klink estudou economia e começou a velejar aos 30 anos. Contrariando engenheiros navais de escolas de primeira linha, projetou um mastro e até ganha dinheiro com a patente. O tal mastro era considerado inviável. Ele deu a volta ao mundo com o impossível. Superou a arrogância técnica dos técnicos.

               Outro caso de arrogância de grandes técnicos e também de auto-confiança foi citado no livro “O futuro da administração” (clique aqui para ler o resumo) de Gary Hammel. O autor conta um fato acontecido com dois médicos australianos que descobriram a causa da úlcera.

               Havia uma crença na comunidade médica que a causa da úlcera eram alimentos apimentados, estresse e bebida alcoolica. No entanto, Dois médicos australianos chamados Barry Marshall e Robin Warren propuseram uma explicação alternativa de que as úlceras eram causadas por uma bactéria mínima o que fez com que a comunidade médica reagisse com descrença arrogante. Afinal de contas, nada poderia sobreviver no ambiente ácido e estéril do estomago. Outro fator que levou a descrença que os dois australianos trabalhavam em um hospital e não em um laboratório de prestígio, além de um deles ser apenas um residente de trinta e poucos anos e nem era um especialista em gastroenterologia.

               Mas esses médicos eram extremamentes confiantes e insistiram na tese, pois eles sentiam extremamente frustrados com o sofrimento dos pacientes com a úlcera. Então eles começaram a acumular evidências.
               Um dia, por acidente, uma das culturas de bactérias ficou sem supervisão por mais tempo que devia e quando lembraram dela, ela estava cheia de germes. Como não podia testar úlceras em animais, o intrépido inovador ingeriu ele mesmo uma dose. Três dias depois ele apresentou os sintomas da úlcera.
A partir daí, eles desenvolveram um tratamento baseado em antibiótico e, em algumas semanas, a úlcera havia sido erradicada. Os médicos apresentaram sua experiência em um congresso em Bruxelas e foram tratados como “LOUCOS”. 

               Passaram-se anos até que o trabalho desses médicos fosse reconhecido. Finalmente, em 2005, mais de vinte anos depois da primeira experiência, os dois médicos tiveram o reconhecimento pelo trabalho e ganharam o prêmio Nobel de medicina.

               Como no caso do Amyr Klink e dos comunidade médica quanto as experiências dos dois médicos australianos, ficou demonstrado que o arrogante é que aquele sujeito que não tem dúvidas, só certezas. Esquecem-se que quem só tem certezas, está cristalizado, está dentro de uma redoma para se proteger. O arrogante tem uma opinião irreal sobre suas próprias habilidades, considera os outros inferiores e usa a sua própria arrogância como uma forma de manifestar sua própria insegurança.

               Já o auto-confiante confia muito em si porque ele se prepara para realizar seus projetos. Está sempre procurando melhorias. Está sempre se questionando, não aceita verdades absolutas, tem a mente aberta. Sabe que precisa combater sua arrogância ouvindo e aprendendo de maneira humilde com qualquer pessoa do seu circulo de convivio social. Sabe que reconhecendo as forças dos outros é o primeiro passo para aprender com eles.

              Acontece muito também de confundirmos o auto-confiante com o arrogante como alguns fizeram no caso do Cesar Cielo, pois a fronteira entre elas é uma linha muito tênue e é facilmente ultrapassada. Nesse caso, todos temos que sempre estar nos vigiando quanto as nossas atitudes arrogantes. Eu mesmo já fui acusado de ser arrogante. Embora eu estivesse certo na maioria dessas ocasiões (não é arrogância da minha parte), a minha postura foi de extrema arrogância comportando-me como o dono da verdade, quando você é apenas dono de parte da verdade.

              Como disse meu amigo Waldemar, criador da comunidade Q3 : “Acredito que o que separa a arrogância da auto-confiança começa com a atitude de respeito ao próximo por parte de quem comunica. O mesmo conteúdo pode parecer arrogante quando a atitude do comunicador é de superioridade e menosprezo, e não de colaboração, compartilhamento ou ajuda na solução do tema em questão.”

              Agora, transportando esse assunto para dentro das empresas, peço a vocês que reflitam : Quanto que a arrogância, de algumas pessoas no alto escalão das empresas, não está atrapalhando o aumento da produtividade dos funcionários das empresas? Quanto a falta de humildade de alguns gestores impede que eles aprendam a delegar responsabilidades?

              Para fechar, cito uma frase do filosófo Mario Sergio Cortella e uma sobre os três caminhos para o fracasso ditas por São Beda e citada por Cortella em suas palestras :

              “Mente humana é igual pára-quedas, funciona melhor aberta”.

              Citação de 3 caminhos para o fracasso :

              – Não ensinar o que sabe;
              – Não praticar o que sabe;
              – Não perguntar o que não sabe;

Um abraço.

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Frases Marcantes sobre humildade – > Clique aqui para ler;

Questionar é preciso : liderando equipes talentosas – > Clique aqui para ler;

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Sua empresa é Flexível? – > Clique aqui para ler;

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Inovação – O poder da colaboração

Posted by Marcelão em junho 15, 2008


Pessoal,

              nos últimos meses, tenho reparado que muitas revistas ligadas ao mundo corporativo tem apresentado algumas reportagens considerando a capacidade de colaboração como um dos fatores mais criticos na busca da inovação, principalmente em reportagens ligadas ao Google e ao site Innocentive.

              O Google todo mundo conhece, mas o Innocentive é um portal independente que reune mais de 30 grandes empresas americanas(Boeing, Procter&Gamble, IBM, …)  e um grupo de 1400 pesquisadores em 175 países. Nesse portal, as empresas lançam desafios que elas não conseguiram resolver internamente e recompensam em dinheiro as pessoas que apresentarem as soluções. É o conceito de Inovação aberta utilizando as redes sociais onde você busca o conhecimento onde ele estiver, independente se ele está dentro ou fora da sua empresa.

               Vamos a relação das publicações que abordaram esses dois exemplos de colaboração :

               Google :

                           – Revista Exame – > Edição 915 de 09/04/2008;

                           – Revista Harward Business Review – > Edição de abril/2008;

                           – Revista Hsm Management – > Edição de maio/junho de 2008;

               InnoCentive :

                            – Revista Exame : Edição 920 de 18/06/2008;

                            – Revista Business Week de Junho/2008;

                            – HSM Management de set/outubro de 2002;

               Na literatura, relacionado ao Google tivemos o livro “O Futuro da Administração” de Gary Hammel(leia o resumo do livro clicando aqui) e ao InnoCentive tivemos o livro “Wikinomics” de Don Tapscott (Leia o resumo do livro clicando aqui).

               Esses dois exemplos evidenciam cada vez mais a necessidade de mudança dos modelos de gestão das empresas se quiserem sobreviver no século XXI, era da revolução do conhecimento. Os modelos de gestão atuais das empresas ainda estão na era da revolução industrial em que a criatividade e o poder da inovação ficavam restritos aos altos escalões da empresa e mantidas a sete chaves como segredos industriais.

                  Ocorre que vivemos em uma nova era na qual as pessoas participam da economia como nunca antes devido as profundas mudanças na demografia, nos negócios, no mundo e, principalmente, na tecnologia que permite que as pessoas se conectam cada vez mais livremente em redes de colaboração para produzir bens e serviços de uma maneira muito tangível contínua, uma vez que uma quantidade excessiva de pessoas era excluída da circulação de conhecimento, poder e capital e, portanto, participava das margens da economia.

 

               No slide acima, disponibilizado no site do Clemente Nóbrega (www.clementenobrega.com.br), vocês podem perceber que os ciclos da economia(crescimento, recessão, depressão e retomada) estão cada vez mais menores. Diante desses ciclos cada vez menores, as empresas são forçadas a diminuir cada vez mais os ciclos de inovação, mas encontram-se diante do dilema da inovação que é a questão do risco de se inovar, pois a inovação depende muito da aceitação dos clientes, uma vez que os produtores inovadores precisarão também de clientes inovadores.

               Esse risco pode ser mitigado de duas formas :

               – Inovando com seus clientes : Criando redes de colaboração com seus clientes e tornando-os cada vez mais produtores do produtos e serviços que eles mesmos consumirão mais tarde, ou seja, criando uma comunidade de prosumers. Milhões de pessoas já unem forças em colaborações auto-organizadas que produzem novos bens e serviços dinâmicos;

               – Inovando com seus fornecedores : Um dos benefícios de inovar com fornecedores é que você compartilha os riscos e os custos do processo como um todo;

               Empresas como o Google e o InnoCentive são modelos de empresas já ambientadas na era conhecimento e na era da Internet. Nesse sentido, a Internet é a ferramenta ideal para disseminar esses modelos de gestão baseados em colaboração para outras empresas visando a colaboração massiva entre empresas, funcionários, clientes e fornecedores. Essa colaboração em massa traz muitas oportunidades de negócios para as empresas através de redes sociais como o Orkut e os blogs. Os blog representam cada vez mais o “Poder do nós”, cujas informações podem se disseminar com grandes rapidez e ferir companhias, mas que também podem ser encarados como oportunidades de um relacionamento mais próximos com funcionários e clientes.

               A Internet tem essa capacidade suprema de formar grupos. Diante disso, os modelos de gestão do século XXI devem se aproximar cada vez mais do modelo da Internet onde todos têm o direito de opinar, as idéias concorrem em pé de igualdade, a capacidade conta mais que cargos e credenciais, o acesso a informação é livre e as decisões são tomadas entre os usuários. 

Um abraço.

Leia também os seguintes posts :

Livro : Wikinomics – > Clique aqui para ler;

Livro : O futuro da Administração – > Clique aqui para ler;

Inovação é só em produto> – > Clique aqui para ler;

Como transformar sua empresa em uma empresa do século XXI – > Clique aqui para ler;

A sua empresa é do século XXI? – > Clique aqui para ler;

Transferência de poder e nova postura do profissional – > Clique aqui para ler;

Quanto vale uma empresa da nova economia – > Clique aqui para ler;

Época de mudança ou mudança de época – > Clique aqui para ler;

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Frases Inspiradoras sobre Inovação na Gestão

Posted by Marcelão em março 2, 2008


 “Como seres humanos, somo definidos pelas causas a que servimos e pelos problemas que lutamos para superar. É a paixão em solucionar problemas extraordinários que cria o potencial de realizações extraordinárias.” Gary Hammel – autor do livro “O Futuro da Administração”.

“Uma pessoa com paixão é melhor que quarenta pessoas simplesmente interessadas.” E.M. Forster – Romancista Inglês

“A fonte de produtivade mais importante da economia da informação é a criatividade, e não é possível criar coisas interessantes sempre com pressa ou no horário regulamentar das nove às cinco.” Pekka Himanen

Veja outras frases inspiradoras nesse link;.

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Inovação : O que pensam os grandes autores

Posted by Marcelão em fevereiro 28, 2008


 Pessoal,

              nesse post apresentaremos a visão sobre o conceito de inovação de alguns grandes autores iniciando com Schumpeter com sua visão da destruição criativa, passando por Drucker e Christensen com suas visão sobre inovação como valor agregado e sobre o dilema da inovação, finalizando com Hammel com sua visão de inovação na estratégia e no modelo de gestão.
             O ponto de partida para a análise da inovação nos foi dado por Joseph Schumpeter, ao cunhar a expressão destruição criativa em seu clássico livro, Capitalismo, Socialismo e Democracia, publicado em 1942. De acordo com ele, “a abertura de novos mercados – estrangeiros ou domésticos – e o desenvolvimento organizacional, da oficina artesanal aos conglomerados, ilustram o mesmo processo de mutação industrial que incessantemente revoluciona a estrutura econômica, a partir de dentro, incessantemente destruindo a velha, incessantemente criando a nova. Esse processo de destruição criativa é o fato essencial acerca do capitalismo”.
            Schumpeter também lança luz sobre a importância da criação no processo de formulação da estratégia. Para ele, “todos os elementos da estratégia de negócios só adquirem sua verdadeira significação contra o pano de fundo desse processo e dentro da situação por ele criada. Devem ser vistos como em seu papel, sob o vento perene da destruição criativa; não podem ser compreendidos a despeito dele ou, na verdade, sob a hipótese de que existe eterna calmaria”.
            Para Schumpeter, a inovação é o processo de criação do novo e destruição do que está se tornando obsoleto. Inovação é a capacidade da empresa de superar a concorrência perfeita, estabelecendo uma situação de monopólio temporário ao criar um novo mercado para seus produtos.
           Seguindo essa linha de raciocínio, Peter Drucker afirmava (em 1969) que “atualmente nos defrontamos com uma época de descontinuidade da economia e da tecnologia” provocando profundas mudanças nas estruturas industriais, na teoria econômica e no conhecimento necessário à gestão das empresas e do governo. Nesse ambiente em constante mudança, somente as atividades de marketing e a inovação seriam capazes de criar um consumidor e um valor para a empresa.
           De acordo com Peter Drucker, “a inovação mais produtiva é um produto ou serviço diferente, criando um novo tipo de satisfação, ao invés de uma simples melhoria”. Dessa forma, a inovação está associada à geração de valor econômico e é diferente da invenção, que tem um significado tipicamente tecnológico. A inovação não é restrita aos aspectos tecnológicos e econômicos. As inovações sociais e as inovações na forma de gerenciar uma empresa são tão relevantes quanto as econômicas. O senso de inovação de uma organização tem que possibilitar o abandono sistêmico do que já é antigo.


           Para Drucker, a inovação é a tarefa de dotar os recursos humanos e materiais de nova e maior capacidade de produzir riqueza. Inovação é a capacidade de uma empresa criar um consumidor. Inovação significa supor que todos os produtos, processos e mercados da empresa estão se tornando rapidamente obsoletos.
           Uma outra importante contribuição para o melhor entendimento do processo de inovação nos foi dada pelo conceito de tecnologias disruptivas desenvolvido por Clayton Christensen, em seu clássico livro, O dilema da Inovação, de 1997. A proposta de Christensen é instingante : as empresas dominantes em seus mercados atuais que ouvem seus clientes, promovem melhoria contínua de produtos e buscam aumento do crescimento e lucratividade perderam sua posição de liderança e fracassaram porque não investiram, ou não tiveram interesse em adotar as emergentes tecnologias de ruptura de seu setor.
           Para Christensen, uma empresa bem administrada (que é um importante fator para o sucesso) também corre riscos de sobrevivência, porque a administração está comprometida com formas tradicionais de fazer negócios e não percebe o valor potencial de uma tecnologia disruptiva. Isso acontece porque as “tecnologias disruptivas mudam a proposição de valor de um mercado. Quando aparecem, elas quase sempre oferecem menor desempenho em termos dos atributos que os consumidores tradicionais estão habituados”.
           Os executivos, pressionados pelos resultados de curto prazo e utilizando as habituais medidas de desempenho, não percebem quando uma inovação irá revolucionar o setor atividade. Quando percebem, já é tarde, um inesperado entrante já tem o domínio dos melhores segmentos do mercado.
          Para Christensen, inovação é a mudança nas tecnologias para transformar mão-de-obra, capital, materiais e informação em produtos e serviços de grande valor agregado. Inovação é a capacidade de transformar o baixo desempenho de uma nova proposta de valor, baseada numa tecnologia disruptiva, em desempenho superior, o mais rápido possível.
          O tema da revolução da inovação  está associado a Gary Hamel. Para ele, somente a inovação radical possibilita um crescimento lucrativo, sendo impossível criar riqueza sem a inovação. Uma empresa somente conseguirá se diferenciar se inovar de uma forma que os concorrentes não consigam imitar no curto prazo. Caso contrário, cairão na armadilha da convergência estratégica, na qual os clientes não conseguem perceber diferenças nas propostas de valor das principais empresas que atuam no setor.
          De acordo com Hamel, a inovação deve começar logo pela definição da missão da empresa, que deve ser nitidamente distinta da missão de outras empresas do setor. Para hamel, a unidade de análise de inovação não é o produto, o serviço ou a tecnologia, mas sim o conceito de negócio, que pode ser definido como “a capacidade de imaginar conceitos de negócio drasticamente diferentes ou maneiras completamente novas de diferenciar conceitos de negócio já existentes”. Somente com conceitos de negócio radicais a empresa conseguirá superar as limitações da melhoria contínua e dar saltos radicais de inovação.
            Hamel entende que a inovação significa inventar conceitos de negócio inteiramente novos ou efetuar mudanças radicais nos existentes. A inovação radical tem origem na criação de um destino futuro coletivo, que estimula a imaginação das pessoas da organização na busca de oportunidades não-convencionais.

Opinião do blogueiro

           Todos os autores ressaltam que as empresas devem romper com o passado se desejam crescer e se manterem competitivas no mundo atual. Para romper com o passado, as empresas devem investir no desenvolvimento orgânico, em aprendizado organizacional e na valorização das pessoas. Para inovar é preciso que as pessoas tenham um ambiente favorável a criatividade.
           Outro ponto em comum entre os autores é que as empresas devem investir no novo, em criar mercados novos. A abordagem que cada um utilizou é que foi diferenciada.
           Schumpeter argumenta que as empresas devem destruir o que está obsoleto, obsolescência que é cada vez mais comum e chega cada vez mais rápido e para isso as empresas devem estar atentas as suas estratégias.
          Já Drucker aposta que as atividades de marketing e inovação são essenciais para geração de riquezas. Nesse caso, as pessoas passam a ser fortemente o centro do processo, uma vez que o marketing coloca o cliente – que é uma pessoa – no centro e a partir dele são identificadas novas necessidades, o que pode nos levar a pensar se as técnicas de gestão de pessoas não poderiam ser aplicadas na identificação das necessidades dos clientes das empresas. Com relação a inovação, mais uma vez as pessoas passam a ser o centro do processo.
          Christensen mostra preocupação com o conservadorismo dos executivos o que pode levar as empresas a perderem mercado. Esse conservadorismo é causado pela pressão exercida sobre eles por resultados a curto prazo o que faz com que durante o processo as idéias inovadoras não encontrem espaço para serem desenvolvidas e implementadas.
          Gary hamel aposta que somente a inovação radical pode fazer com que as empresas se diferenciem das demais e obtenha vantagem competitiva no mundo atual. A empresa deve se descolar da convergência estratégia e passar a mensagem de inovadora para os seus clientes já a partir do estabelecimento da missão.


          Como foi possível observar, todos os autores, com abordagens diferentes, pregam o desvinculo com o passado e com os antigos paradigmas. Ocorre que essa mudança de atitude requer também uma mudança cultural das organizações e uma mudança no modelo de gestão das empresas, talvez por essa razão a inovação ainda seja uma realidade muito longe das empresas brasileiras.

Um abraço.

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