Blog do Marcelão

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Expo 2012: O Que Eles Disseram

Posted by Marcelão em dezembro 13, 2012


Pessoal,

na última página da revista HSM Management, sempre vem a seção “O que eles dizem sobre “. Trata-se de um conjunto de frases sobre determinado assunto e que servem como insights para o nosso cotidiano. Acho a idéia excelente e sempre a utilizo para reunir aqui no blog algumas frases apresentadas pelos palestrantes nos eventos da HSM de que participo.

Seguem abaixo, algumas frases que capturei durante a ExpoManagement 2012 realizada entre os dias 05 e 07 de Novembro:

Ram Charam:

“A liderança é uma arte que se pratica.”

“Nenhum atleta se torna campeão sem ritmo, disciplina e determinação para treinar, treinar, treinar.”

“Você tem que montar sua equipe com pessoas que traduzam a sua visão em ação.”

“Visão é diferente de alucinação.”

“Lideres devem desenvolver sua visão de futura e saberem comunica-la de forma prática.”

“Tenham a coragem para buscar a mudança e a determinação para faze-la.”

A velocidade é o nome do jogo daqui para frente.”

“O que está causando o aumento da velocidade da mudança são as pessoas, principalmente as pessoas fora das empresas.”

George Bodenheimer:

“A missão da empresa está impressa em todos os cartões de visitas dos funcionários da ESPN.”

“Três pilares da ESPN: Missão, Marca e cultura.”

“Quem tem paixão pelo que faz, entrega mais e maiores resultados.”

“Os funcionários da sua empresa são as pessoas mais importantes no que diz respeito a conhecer sua missão empresarial.”

“Sua cultura é vivenciada pelos colaboradores e sua função como líder é definir a cultura para que as pessoas incorporem.”

“Não há monopólio sobre as boas ideias.”

“Você deve ouvir seu instinto e seguir sua missão, mesmo sem um plano de negócio perfeito.”

“Sua marca é essencial para seu sucesso no futuro. Num mundo competitivo direcionado pela internet, os clientes estão a um click de distância da sua marca.”

Graça Foster:

“Tempo é para gestao e tomada de decisão e não para coleta de informação. Isso deve ser automático e ser disponibilizado.”

“A companhia tem que falar a mesma linguagem.”

“A complexidade da gestao exige que o colegiado da empresa esteja integrado e muito proxima de suas equipes.”

“Você não faz gestão por área de negócio na Petrobras pela simples razão de que tudo está integrado. Ele exige muitas competências e disciplinas.”

“Uma empresa com mais de 160 mil pessoas na força de trabalho precisa fazer com que todo saibam os rumos da empresa.”

“Grandes oportunidades se não gerenciadas e conduzidas de forma disciplinar e com planejamento podem tornar-se riscos de grandes problemas.”

“O planejamento estratégico é um conjunto de escolhas que constroem o nosso presente e orienta o nosso futuro.”

“A gestão é absolutamente fundamental para se atingir grandes metas e transformadoras da nossa empresa.”

Tudo o que a Petrobras conseguiu avancar deve-se a disciplina de seguir seu planejamento de longo prazo.”

“Tudo em relacão a Petroleo é de longo prazo, por isso a necessidade de planejamento e gestão.”

Don Tapscott:

“Uma coisa é certa com essa transformação que estamos vivendo, os próximos tempos não serão entendiantes.”

“Numa era de transformação profunda, a primeira consequência é uma crise de liderança, pois as lideranças atuais não aceitam essa mudança.”

“Estamos vivendo era de transformação profunda, da revolução industrial para a inteligência em rede. Temos que rebootar nossas instituições.”

“40% da receita da Amazon vem de empresas que pagam para usar as APIs da plataforma da Amazon.”

“A criação da internet desencadeou profunda transformação em todos os campos da sociedade.”

“Trata-se de um ponto de virada na história da humanidade. Não é uma mera mudança cíclica, mas sim uma mudança secular.”

“Novos paradigmas geram conflitos, inevitavelmente. Os líderes de velhos paradigmas normalmente têm dificuldades em abraçar a mudança.”

“É preciso fazer a coisa certa. Honestidade, consideração e responsabilidade são valores fundamentais.”

“Os críticos dizem que as mídias sociais não são capazes de produzir mudanças no mundo real. O episódio da Primavera Árabe desmente esta tese.”

“Um levantamento recente mostrou que os bancos considerados mais seguros dos EUA são os canadenses, porque têm o hábito de colaborar com o governo, e não tirar vantagem do sistema.”

Dan Ariely:

“Pensar a longo prazo não é algo que nós estamos preparados. Muitas vezes somos movidos por tentações.”

“A confiança é um tesouro essencial para a humanidade. No momento que você rompe essa confiança, a sociedade paga um custo alto por isso.”

“Conforme as decisões se tornam mais complicadas, menos ações tomamos. Acabamos deixando os outros tomarem a decisão por nós.”

“As pessoas tendem a confiar na própria intuição e, assim, repetem os erros ad infinitum. É preciso questionar a intuição o tempo todo e basear as decisões em experimentações.”

“O consumidor não sabe o que quer. A tomada de decisão está mais relacionada com o ambiente e o contexto em que a decisão é tomada.”

Ken Robinson:

“Organizações não são máquinas, são organismos compostos por pessoas vivas.”

“Liderar é Desenvolver habilidades de todos participantes da sua equipe. É encontrar assento certo dentro do “ônibus”.”

“Um grande lider não é aquele que tem as grandes ideias, mas sim aquele que cria o ambiente para surgimento de ideias.”

“O maior mito sobre criatividade é achar que só pessoas especiais podem ser criativas. Todo mundo tem potencial criativo.”

“O segundo mito é que criatividade precisa de habilidades especiais. Criatividade pode ser empregado em tudo.”

“A criatividade é filha da imaginação.”

“Sem a imaginação, nós ainda estaríamos morando nas cavernas ou nas savanas.”

“Pela ordem, devemos desenvolver imaginação, criatividade e depois a inovação nas empresas.”

“Imaginação está no cerne do que é ser uma pessoa.”

“A imaginação está no amago de todas as grandes invenções da humanidade.”

“O maior dom da humanidade é a diversidade.”

“Estamos enfrentando desafios maiores, que são fruto do produto da criatividade humana. Portanto, precisamos ser mais criativos, e parte disso diz respeito à educação e ao modo como administramos as empresas.”

“Inovação é uma passagem do estado de comando e controle para o de controle climático.”

“As principais prioridades de uma empresa são: adaptabilidade e criatividade constante.”

“A diversidade é o segredo para grandes equipes que fazem de suas diferenças o seu ponto forte. As diferenças precisam contribuir para o crescimento de todos.”

Howard Schutz

“Inovação não é um acessório. Ela tem que revolucionar com uma boa dose de ousadia.”

“A tecnologia criou vários benefícios, mas trouxe uma diminuição do contato humano.”

“Se você fizer pergunta sincera, terá resposta sincera. Essa deve ser estratégia de qualquer empresa nas redes sociais.”

“Smartphone vai substituir desktop e empresas precisam entender o que isso significa se quiserem criar valor para seus clientes.”

“Com as redes sociais, você tem que conduzir sua vida como se uma camera de TV estivesse sempre ligada em você.”

“Nunca a verdade foi tão necessária para os lideres das empresas.”

“A inovação não deve se restringir apenas aos nossos clientes, mas também incluir nossos funcionários.”

“Buscamos equilibrar a busca pelo aumento do valor para os acionistas e a busca por manter nossa humanidade.”

“Nós queremos criar e administrar nossa empresa com os olhos da humanidade.”

“Não podemos criar valor de longo prazo se não atendermos necessidades das comunidades ao redor de nossa empresa.”

“Em um mundo complexo e mergulhado na crise, uma empresa não pode ter como único propósito a geração de lucro para o acionista.”

“Uma das grandes lições que aprendi em momentos de crise é que é preciso tomar as decisões baseadas em informações, com clareza, transparência e honestidade. É preciso confiar nas pessoas.”

“É preciso agir proativamente para melhorar a vida das pessoas.”

“A crise ensina que é preciso ser transparente para reconquistar a confiança das pessoas. As pessoas estão céticas diante das lideranças.”

Fred Gelli

“Precisamos desatar o nó evolutivo no qual nos encontramos e, para isso, será necessário redesenhar o mundo, fazer negócios de forma diferente e sermos sustentáveis realmente.”

“Em 2050, estima-se que a população global alcançará 9,5 bilhões de habitantes. Se todos consumirem como hoje, serão necessários 3,5 planetas como o nosso.”

“O design se transformou em uma das disciplinas e abordagens mais importantes, por sua capacidade de costurar conhecimentos.”

“Devemos fazer negócios como a natureza faz há bilhões de anos, equilibrando os conceitos de competição e colaboração. Nos ecossistemas, as relações são de ganha-ganha, regidas por ciclos e não há desperdício, tudo é reaproveitável.”

“É preciso vontade e disposição para fazer diferente.”

“Inovar é juntar o que nunca antes foi reunido.”

“Para sobreviver, as empresas precisam descobrir sua essência, analisar o contexto atual e encontrar a conexão entre ambos.”

“A nova forma de fazer negócios prevê lucros para todos e não apenas para os acionistas.”

Derek Abell

“É preciso ter uma estratégia para dominar o presente e outra para se antecipar ao futuro”

“O futuro é mais difícil de mensurar”

“Temos que gerir os recursos construindo hoje novas competências para transformar o futuro.”

“Devemos atuar baseado na tríade: plataforma de negócios, inovação e transformação”

“Os bons líderes não inventam a visão, eles conseguem articulá-la e constituí-la”

“Visão não é previsão”

“Uma visão é um futuro a ser criado, não uma previsão.”

“O longo prazo não se trata apenas de explorar os recursos, mas também de desenvolvê-los.”

“É preciso ter uma gestão voltada para resultados e outra para mudanças, ambas conduzidas paralelamente.”

Michael Porter

“As empresas precisam reconquistar a confiaça da sociedade, para isso precisam repensar seus modelos de negócios.”

“Bancos não devem mais explorar o cliente, eles devem procurar ajudar seus clientes a alcançar seus objetivos.”

“A exploração financeira dos clientes pelos bancos não é criação de valor, isso é destruição de valor.”

“Quando falamos em criação de valor compartilhado temos que abandonar vários pressupostos que guiam os negócios hoje.”

“Necessidades sociais representam um grande mercado de oportunidades.”

“A maximização do valor da empresa para os acionistas é uma visão muito estreita.”

“Nós temos que desenvolver várias abordagens para resolvermos os problemas atuais do capitalismo.”

“A co-criação de valor compartilhado passa necessariamente pelo desenvolvimento de modelos de negócios.”

“As empresas inevitavelmente são parte da sociedade.”

“Inovação e geração de valor não virão de questões economicas, mas sim de questões sociais e da co-criação de valor.”

Stuart Hart

“Temos que dar um passo atrás e entender realmente o problema para evitar q ao solucionar um problema nós criemos outro problema”

“Estamos passando por uma grande transformação no conceito do que é uma empresa no século XXI.”

““É preciso desenvolver uma proposta de valor muito mais ampla do que apenas ter foco no produto. A empresa precisa encontrar mais benefícios do que a simples venda de produto.”

“O desafio para os próximos cinco anos é promover a convergência entre a tecnologia limpa e as iniciativas que são criadas para a população da base da pirâmide. Esse será o ‘salto verde’.”

“Para a elite, tentamos criar necessidades em mercados existentes. Para os mais pobres, procuramos criar mercados a partir de necessidades que já existem.”

Jim Collins

“O que caracteriza um grande lider não é sua personalidade. O grande lider se caracteriza pela humildade”

” A assinatura da mediocridade não está na falta de vontade de mudar, está na falha na consistência”

“É preciso dar muitos tiros pequenos para ver o que vai funcionar.”

“Os únicos erros com os quais você aprende, são os erros aos quais você sobrevive”

“Envolva-se com algo de que você goste tanto que vai ser o melhor nisso. É impossível ter uma vida grandiosa sem sentido. Deixe sua contribuição única para o mundo.”

“O ‘xis’ da grande liderança é a humildade de canalizar ambição, criatividade e desejo de fazer algo excepcional para um conjunto de valores e objetivos.”

“A variável diferenciadora das empresas de melhor desempenho não é a sorte, mas o que você faz com ela. Este é o Retorno Sobre a Sorte.”

“Quando o azar chega, pode levá-lo à catástrofe. É a ação diante do azar que diferencia o grande líder, o criador empírico, o paranoico produtivo.”

Alexandre Hohagen

“Hoje, as histórias têm que focar o relevante, fazer sentido para o consumidor e, principalmente, motivá-lo a se engajar e interagir com a empresa, por meio das suas experiências.”

““A Internet será feita de histórias. Boas e relevantes histórias que serão compartilhadas”

“Mais do que conectadas, as pessoas, por meio da internet, exercem seus direitos com mais intensidade, sem receio. É a tecnodesinibição”

“Empresas precisam atuar com agilidade, focando os desejos dos consumidores, que mudam constantemente, e interagindo com eles.”

“A internet potencializa o desejo dos consumidores de se expressarem e muda sua relação com as marcas”

“O que vale hoje é a capacidade de fazer com que as pessoas se engajem mais com as marcas e os produtos das empresas.”

“O grande desafio do marketing hoje é mudar do conceito de impressões para o conceito de expressões.”

“Cada vez mais as pessoas estão conectadas e querem cada vez mais se engajar em causas positivas”

“O Facebook visa dar as pessoas o poder de compartilhar e tornar o mundo mais aberto e mais conectado.”

“A Internet está sendo reconstruída ao redor das pessoas. É a era da Internet com as pessoas no centro.”

“4 grandes necessidades humanas: informação, entretenimento, comunicação e o social.”

“Os ciclos de disrupção estão cada vez mais curtos”

“As hierarquias não tem muita relevância em empresas inovadoras como Google e Facebook. Na verdade, eles estimulam o caos.”

Joichi Ito

“Pensem em ecosistemas e em plataformas e não em produtos. Pense em modelo de negócios”

“Aprendizado é mais importante que educação”

“Ninguém ganha um prêmio Nobel fazendo o que mandaram fazer”

“Desobediência não é falta de respeito. Você tem que sempre questionar”

“Reconhecimento de padrões é essencial para desenvolver a visão periférica e, dessa forma, ampliar suas perspectivas”

“Abrace o acaso(serendipidade). A sorte acontece o tempo todo a sua volta, é apenas uma questão de ver ou não”

“A bússola é mais importante do que o mapa”

“Com a Internet e a colaboração en redes sociais, a emergência está acima da autoridade e onde o poder vem de baixo”

“Com a Internet, a prática venceu a teoria. Principais empresas inovadoras constroem primeiro e depois elaboram teoria”

“Colaboração e computação contribuem p/diminuir custo de distribuição e, consequentemente, reduz também custo de inovação”

“A Internet é um monte de peças soltas e conectadas, mas só funciona se as peças foram humildes”

“A Internet não é uma grande máquina planejada, é um monte de peças soltas e tudo conectado”

“Os tempos atuais são de mudanças sem pedir permissão”

“Antes da Internet -> poder centralizado nos governos e empresas grandes. Depois da Internet-> poder distribuido pelos consumidores”

“A lei da demanda e da oferta não funcionam mais depois da Internet”

“O mundo do século passado não precisava de tantas pessoas criativas quanto no século atual”

Roger Martin

“A busca do equilíbrio entre o pensamento analítico e o pensamento intuitivo pode ser a chave para que as empresas passem a ser mais inovadoras.”

““Não haverá o que impeça as empresas de serem mais inovadoras se forem capazes de abrir caminho para o pensamento intuitivo”.”

“O Pensamento analítico existe para produzir confiabilidade. Isso só é possível se observarmos dados do passado. O pensamento intuitivo, por sua vez, caminha em direção à validade, o que seria possível alcançar obter a partir de repostas que serão dadas no futuro.”

“As empresas tendem a buscar melhor desempenho por meio da repetição de antigas estratégias, tentando aprimorar a execução das ações. Isso pode até ser eficiente num primeiro momento, mas não é nada inovador. É agir como o tenista que bate cada vez mais forte na bola, em vez de tentar um lance diferente para superar o adversário.”

“Involuntariamente, a filosofia administrativa de algumas empresas acaba matando as ideias inovadoras no berço. Nenhuma nova ideia na história pode ter sucesso comprovado antecipadamente por meio do pensamento analítico”

“Empresas que querem inovar têm de colocar a inovação no topo de sua lista de prioridades e empregar gente qualificada e recursos suficientes.”

Um abraço.

“I believe in change”

Twitter: @blogdomarcelao

 

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On ou Off?

Posted by Marcelão em dezembro 12, 2012


Pessoal,

o vídeo abaixo foi desenvolvido por Deivison Pedroza e certamente vale o play e, principalmente, uma reflexão.

Na minha opinião, sempre digo que perguntas como essas parecem ter apenas duas alternativas, ou uma ou a outra, para mim, existe a terceira que é ter os dois, mas com equilibrio, um equilibrio dinâmico. Afinal de contas, muitos amigos antigos eu só tenho como me conectar através das redes sociais. A tecnologia nos oferece inúmeras possibilidades, uma vez que ela vence a barreira do tempo e do espaço, mas não é ela a culpa de alguns comportamentos, mas sim o uso que fazemos dela.

Utilizando uma metáfora, cianureto pode ser utilizado para cura ou para matar, a diferença está na dose.

Um abraço.

“I Believe in Change”

Twitter: @blogdomarcelao

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O Mundo mudou. E a sua empresa?

Posted by Marcelão em março 7, 2012


Pessoal,

Mudança é assunto mais que recorrente aqui neste espaço. Estamos passando por um período semelhante ao ocorrido quando da revolução industrial, mas com mais impactos na economia, no trabalho e na sociedade. Toda essa mudança é potencializada pelo crescimento e evolução da internet, mas a internet em si não poderia fazer toda essa transformação somente por existir. São as pessoas que a utilizam que mexem com a configuração de forças existentes no mundo.

As pessoas sempre se rebelaram contra o poder institucionalizado por meio de sindicatos ou de associações de moradores por exemplo, mas o equilíbrio delicado entre as economias de escala proporcionadas pelas grandes empresas e organizações criadas pelas pessoas mudou graças ao surgimento e à disseminação das tecnologias sociais.

Nesse sentido, relaciono abaixo o que considero serem as grandes forças que estão transformando a economia, o trabalho e a sociedade:

A confiança em empresas está decaindo

Segundo o MIT (Massachusetts Institute of Technology), apenas 14% das pessoas acreditam em propaganda veiculada na mídia tradicional (jornais, TV e rádio). As demais pessoas (86%) acreditam mais nas opiniões veiculadas em mídias sociais como blogs, Facebook e Twitter. Estudo da Mckinsey mostra que 62% da população adulta em 20 países confiavam menos em empresas em dezembro de 2008 do que no ano anterior;

Transformação dos 4”P”s em 4 “E”s do marketing

No lugar de preço, produto, praça e promoção, agora temos respectivamente troca (exchange), experiência, engajamento  e onipresença (everyplace);

Transferência do poder das instituições para as pessoas

As tecnologias que mais beneficiam as empresas não costumam pegar, mas aquelas que beneficiam as pessoas, sim. O Facebook, por exemplo, deu às pessoas o poder de se conectarem sem ter a supervisão de uma corporação e a Wikipedia permitiu que as pessoas criem conteúdo sem a necessidade da aprovação de um expert;

Migração de uma economia de massa para uma economia de nicho

Os custos de atingir nichos estão caindo drasticamente, fundamentalmente em empresas que oferecem serviços, cada vez mais realizados de forma digital;

Economia de abundância

Vivemos cada vez mais em uma economia de abundância ao invés de escassez. Os recursos de produção são cada vez mais baratos devido à migração de um mercado que oferecia produtos e que agora oferece serviços;

Crescimento da demanda por sustentabilidade

É preciso encarar sustentabilidade não só como uma agenda ambiental. É preciso perceber o aumento de pessoas doentes por conta do trabalho, o aumento do stress e a disseminação da intolerância, custos intangíveis que as pessoas pagam por um modelo de capitalismo que já se esgotou.

O mundo mudou. E a sua empresa? Com todas essas transformações no mercado, não faz o menor sentido continuar com o mesmo pensamento. Repensar modelos de negócio e gestão é mais do que necessário – é uma questão de sobrevivência.

Um abraço.

“I believe in change”

Twitter: @blogdomarcelao

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5 regras de inovação segundo Gandhi

Posted by Marcelão em fevereiro 21, 2011


Pessoal,

no blog “Gestão e Inovação” (clique aqui para acessar) li um post bem interessante sobre as idéias do cientista indiano Raghunath Mashelkar sobre gestão e inovação. Ele propõe uma abordagem diferente de pesquisa e desenvolvimento baseada nos princípios de vida do ícone maior do pacifismo: Mahatma Gandhi.

Ele chega a cunhar o termo “Engenharia Gandhiana” para definir inovações que permitam conseguir mais com menos para mais pessoas baseado em um dos ensinamentos do herói da independência indiana que dizia que “A Terra provê o suficiente para satisfazer as necessidades, não a ganância, de todos os homens”. Produtos e serviços que melhorem a vida de todos – inclusive, mas não somente, as dos 4 bilhões de pessoas que vivem hoje com menos de dois dólares por dia. Isto significa, sim, custos ultrabaixos.  Para isso ele propõe o trinômio “baixo preço, alto desempenho e alta tecnologia”.

Ele cita como exemplos um novo sistema de localização por satélite de zonas pesqueiras elevou os níveis de produtividade, e portanto de renda, de milhões de pessoas ao longo da costa indiana que dependem da pesca para sobreviver. Cientistas medem a quantidade de clorofila na água e a temperatura na superfície do mar para detectar a concentração de peixes em uma determinada área. A informação é, então, transmitida para painéis eletrônicos instalados nos piers onde se concentram os pescadores e, por mensagem de texto, para os celulares daqueles que já estão no mar. Bom negócio tanto para o provedor de notícias por celular (neste caso, a Bharti Airtel) como para os pescadores.

O cientista cita as 5 regras de inovação segundo Gandhi e com meus comentários: Continue lendo »

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ExpoManagement 2010: O que eles disseram

Posted by Marcelão em novembro 30, 2010


Pessoal,

na última página da revista HSM Management, sempre vem a seção “O que eles dizem sobre “. Trata-se de um conjunto de frases sobre determinado assunto e que servem como insights para o nosso cotidiano. Acho a idéia excelente e sempre a utilizo para reunir aqui no blog algumas frases apresentadas pelos palestrantes nos eventos da HSM de que participo.

Seguem abaixo, algumas frases que capturei durante a ExpoManagement 2010 realizada entre os dias 08 e 10 de Novembro:

Jim Collins:

“Quanto maior o sucesso, mais aterrorizados ficam os executivos, porque o fracasso sempre pode bater a nossa porta”

“As empresas parecem saudáveis por fora, com uma imagem de robustez e crescimento, mas já tem dentro delas uma doença, que se detectada precocemente pode ser curada”

“Não dá para criar uma empresa duradora se tudo gira ao seu redor de líderes isolados que acreditam que toda a base do sucesso de uma organização se deve a ele.”

“O grande sucesso dos CEOs que lideraram empresas duradouras não se deve a boas intenções, personalidade ou carisma”

“O crescimento sem disciplina pode liquidar uma empresa. A questão não é como crescer, mas como crescer com disciplina”

“Se uma organização permite que o crescimento supere a capacidade de ter as pessoas corretas, nos cargos adequados, isto é um indício de que está a caminho do declínio. O problema não é o crescimento, mas ter gente suficiente para executar o crescimento de forma brilhante”

“Não existe um grande segredo para motivação. As pessoas certas nos lugares certos são auto-motivadas por natureza. O problema é como não destruir esta motivação”

“O maior erro na liderança é oferecer esperanças falsas que serão destruídas pelos fatos”

“90% dos presidentes das empresas que se mantiveram no sucesso vieram de dentro da própria companhia. A busca de “um salvador externo heróico” é uma medida indisciplinada.  Isto porque a grandeza não acontece da noite para o dia com um único evento”

“Ninguém consegue competir quando só o dinheiro é a medida do sucesso” Continue lendo »

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Uma Síntese e a Minha Visão do Fórum HSM de Estratégia

Posted by Marcelão em agosto 27, 2010


Pessoal,

Nos dias 24 e 25 de agosto, eu participei do evento do Fórum HSM de Estratégia que trouxe palestrantes internacionais e nacionais como Tom Peters, Fábio Barbosa, Renée Mauborgne, Martin Lindstron, Michael Porter e Silvio Meira. Como sempre acontece em todo evento da HSM, conteúdo e organização de primeira qualidade.

Esse post é uma tentativa de fazer um resumo e uma visão do que consegui captar nesses dois dias de contato com muitos insights e reflexões proporcionados pela exposição do conhecimento desses grandes pensadores da gestão. Além disso, quero combinar esse resumo e visão com as minhas idéias e visão de futuro na gestão.

A virada do século XX para o século XXI testemunhou uma transição contínua da gestão(Leia mais sobre isso aqui), enquanto controle, para a gestão enquanto envolvimento. Junto a tudo isso, houve uma transferência contínua de poder, da alta administração das empresas para as bordas da empresa, das empresas para o consumidor, que deveria estar sendo acompanhada por uma transição correspondente nos estilos gerenciais dentro das empresas, migrando do comando e controle em direção ao convencimento, da lideração para a conexão e do empowerment para a inspiração.(Leia mais sobre isso aqui)

Tom Peters disse em sua palestra que 98% das empresas são as pessoas(Leia mais sobre isso aqui) e que o papel do líder é ajudar as pessoas a terem sucesso. Liderar não é controlar as pessoas, mas sim deixa-las colaborar. Isso se torna imperativo ainda mais diante da afirmação do professor Silvio Meira de que empresas são abstrações. O que vale, de verdade, são as pessoas dentro delas. O que quer dizer que empresas são redes sociais.(leia mais sobre isso aqui) Continue lendo »

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Fórum HSM de Estratégia – O Que Eles Disseram

Posted by Marcelão em agosto 26, 2010


Pessoal,

na última página da revista HSM Management, sempre vem a seção “O que eles dizem sobre “. Trata-se de um conjunto de frases sobre determinado assunto e que servem como insights para o nosso cotidiano. Acho a idéia excelente e sempre a utilizo para reunir aqui no blog algumas frases apresentadas pelos palestrantes nos eventos da HSM de que participo.

Seguem abaixo, algumas frases que capturei no Fórum HSM de Estratégia realizado nos dias 24 e 25 de Agosto :

Silvio Meira:

– Empresas são abstracões, o que vale, de verdade, são as pessoas dentro delas. O que quer dizer que empresas são redes sociais;

– Principio de Tom Peters: 98% de qualquer negócio é gente;

– 98% das pessoas, que compõem o princípio de Tom Peters, estão fora da empresa;

– Faz design aquele que deseja ir de um ponto ao outro redesenhando e reconstruindo o fluxo de informacões; Continue lendo »

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Tendências da TI: 10 Tendências que exigem mudanças nas empresas

Posted by Marcelão em agosto 8, 2010


Pessoal,

a McKinsey Quartely, jornal de negócios da McKinsey & Company, divulgou artigo em que relaciona 10 tendências de tecnologia que devem estar no radar dos estrategistas das empresas para geração de novos modelos de negócios. O artigo faz um alerta aos altos executivos das empresas sugerindo que eles devem pensar estrategicamente sobre como preparar as organizações para o novo ambiente desafiador que se aproxima com o crescimento de tecnologias como computação em nuvem, internet das coisas, colaboração em escala e outras mais.

Eu diria que os estrategistas devem cada vez mais exercitar a habilidade de pensar em coisas impossíveis, como disse o fundador da Wired,  Kevin Kelly, em palestra que ele apresentou no TEDxAmsterdan(Veja vídeo abaixo). Para entender o que estou colocando, volte no tempo e se pergunte: será que nós imaginaríamos, a quinze anos atrás, que teríamos um mundo como ele é hoje? Será que nós pensaríamos em dispositivos móveis, tecnologia wireless (sem-fio), redes sociais como twitter e linkedin, wikipedia, internet banda larga, youtube?

Segundo o artigo da McKinsey, a tecnologia continua a evoluir rapidamente. Facebook, em pouco mais de dois curtos anos, quintuplicou de tamanho a uma rede que atinge mais de 500 milhões de usuários. Mais de 4 bilhões de pessoas ao redor do mundo já utilizam telefones celulares, e para 450 milhões de pessoas a Web é uma experiência completamente móvel. A maneira como utilizamos tecnologia, como computação em Nuvem(Cloud Computing) e virtualização, redistribuem os custos de tecnologia, criam novas formas para os indivíduos consumirem produtos e serviços e torna possível que empresários e empresas pensem em novos modelos de negócios que muitos consideram impossíveis como, por exemplo, marketing contextual.

A McKinsey também alerta que as empresas não se limitem a comprender as 10 tendências abaixo descritas. Elas precisam também pensar estrategicamente sobre como adaptar a gestão e estruturas organizacionais para atender as novas demandas proporcionadas por essas 10 tendências(veja mais sobre isso aqui), pois muitas dessas tendências exigirão a necessidade de atravessar fronteiras organizacionais tradicionais fazendo com que líderes criem conexões entre as equipes em diferentes e espalhados cantos da organização, buscando maior interdisciplinaridade de forma que toda a empresa compreenda a necessidade de explorar plenamente essas tendências. Isso implica em transformar as organizações em pequenos laboratórios capazes de testar mais rapidamente e aprender mais rapidamente em pequena escala e depois expandir o sucesso rapidamente.

Seguem abaixo as 10 tendências listadas pela McKinsey com meus comentários:

1 – Distribuído move a Co-Criação: Inspirados pelo pioneirismo da Wikipedia e um punhado de desenvolvedores de software de código aberto, a capacidade de organizar as comunidades da Web para desenvolver , comercializar produtos e serviços de apoio passou das margens da prática empresarial para o mainstream. Muitas empresas buscam aumentar esse relacionamento com as comunidades da Web com o objetivo de ampliar seu alcance e reduzir o custo de servir aos clientes. Algumas chegam a abrigar comunidades onde os clientes mais experientes dão conselhos e apoio para aqueles que precisam de ajuda. A Procter & Gamble organiza uma comunidade de mães que compartilham suas experiências de novos produtos com membros de seu circulo social. Outro exemplo que podemos relacionar aqui foi citado pela Adriana Salles Gomes, em post do blog da HSM, sobre ação da Brinquedos Estrela que detectou uma comunidade vibrante no Orkut com 3 mil fãs que pediam à marca para retornar a produção do Ferrorama(Clique aqui para ler);

2 – Transformar a organização em uma rede: Em pesquisa anterior da McKinsey, foi observado que a Web estava forçando a abertura das fronteiras organizacionais das organizações, permitindo que funcionários e não-funcionários oferecem seus conhecimentos de novas formas. McKinsey chamou essa tendência de “Explorando um mundo de talentos”. Muitas empresas estão indo além dessa fronteira construindo redes flexíveis que se extendem além das fronteiras internas e externas. Uma empresa global de serviços de energia constatou que as barreiras em torno dos silos organizacionais impedia que seus gestores acessassem os melhores talentos em toda a organização para resolver problemas críticos com soluções criativas. Por meio de análise das redes sociais existentes, a empresa mapeou os fluxos de informação e recursos de conhecimento entre seus funcionários em todo o mundo. A análise identificou vários pontos de estrangulamento. Usando tecnologias da Web, para expandir o acesso a especialistas de todo o mundo, a empresa montou comunidades de inovação entre as unidades de negócios em silos . Estas redes têm ajudado a acelerar a prestação de serviços , melhorando simultaneamente a qualidade em 48 por cento, de acordo com pesquisas da empresa. Gestão ortodoxas ainda impedem a maioria das empresas de aproveitar o talento para além do tempo integral dos trabalhadores que estão vinculados a estruturas organizacionais existentes. Nesse sentido, recomendo assistir o vídeo do Clay Shirky realizada em Cannes(Veja mais sobre isso aqui) em que ele acredita que as novas tecnologias que permitam a colaboração solta – e aproveitando a “inteligência” de reposição – vai mudar a forma como a sociedade funciona. É preciso aproveitar a inteligência coletiva existente dentro da empresa buscando o engajamento dos funcionários, clientes e parceiros de negócio em torno de uma causa nobre; Continue lendo »

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Sustentabilidade = Visão de Longo Prazo + Aprendizado

Posted by Marcelão em abril 14, 2010


Pessoal,

uma das palestras que mais gostei no último Fórum Mundial de gestão e liderança, organizado pela HSM nos dias 06 e 07 de abril, foi a apresentação do professor Mario Sérgio Cortella. Sou um pouco suspeito para falar sobre as aulas do professor Cortella, afinal de contas essa era a apenas a quinta palestra dele que eu assisti, mas é sempre uma grande oportunidade poder compartilhar dos ensinamentos do professor Cortella.

Uma das características que gosto mais nas palestras do professor Cortella é o fato de que ele procura nos levar a reflexão compartilhando seu conhecimento como filósofo do verdadeiro significado das coisas. No caso da palestra do Fórum, ele refletiu sobre o significado do tempo em diferentes culturas.Quando se trata de países de ética não-judaica-cristã, como as potências China e Índia, a maioria da população é reencarcionista, ao contrário da ética ocidental que possui crença em uma só vida. Para os indianos, a vida não é só esta e, a próxima, dependerá desta.

Para ilustrar esse tipo de pensamento, o professor Cortella citou a ação da China em investir na compra de alguns dos pianos mais sofisticados e desejados do mundo com o objetivo de em 2100 ter os melhores pianistas do mundo. Quero compartilhar com vocês dois conceitos que extraio desses ensinamentos do professor Cortella. O primeiro é que uma visão de longo prazo traz resultados mais sustentáveis e prolongados do que ações de curto prazo. Apenas para exemplificar, e trazendo para a nossa realidade, eu estava escutando a Radio CBN no último domingo (11.04) e o assunto eram as olimpíadas no Brasil em 2016 em um debate com a participação do técnico José Roberto Guimarães da seleção brasileira feminina de vôlei. Continue lendo »

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O custo de transação

Posted by Marcelão em março 23, 2010


Pessoal,

assisti ontem a entrevista do professor Silvio Meira (disponível aqui) no programa “Canal Livre” da Band, além de ler a entrevista que ele concedeu para a HSM management de mar/abr, e gostaria de destacar o que o professor chamou de “Custo de transação”. O professor Silvio Meira comentou que o custo da transação para uma pessoa ir de onde mora para onde trabalha é astronômico, tanto em preço absoluto, por conta dos preços de estacionamento, combustível, etc, como em preço de tempo.

Como a maioria deve saber, eu trabalho na área de tecnologia do Banco do Brasil em Brasília. A área de tecnologia do BB fica em um prédio no final da Asa Norte e lá trabalham mais de 2000 pessoas. Pessoas que moram nos mais diversos setores da cidade e que se deslocam quase todos de carro para o trabalho. Além desse prédio, o BB tem mais 4 prédios sendo 3 no centro da cidade (setor bancário sul), com média de 2o andares, e um mais afastado onde se localiza o nosso centro de treinamento. Imaginem vocês como é  a concentração de carros nesses lugares? Além disso, perto do setor bancário sul, fica o setor de autarquias onde funcionam a receita federal, INSS, Banco Central, … Volta e meia eu participo de reuniões no andar mais alto(24 andar) do edificio sede do Banco e de lá é possível ter uma panorâmica desse cenário e vocês não conseguiriam imaginar a quantidade de carros estacionados nessa região.

Brasília tem um problema com o sistema de transporte público que é a falta de rodízio de passageiros dentro do ônibus. Normalmente, na grande maioria das cidades, quando o ônibus chega a uma parada de ônibus, algumas pessoas sobem e outras descem, o que de certa forma, acaba por diminuir o preço da passagem. Ocorre que em Brasília esse rodízio não acontece, porque, uma vez que o trabalho é concentrado na área governamental, e ele se localiza principalmente na esplanada de ministérios, as pessoas sobem em todos os pontos de ônibus, mas descem quase todos no mesmo ponto final.

Imaginem se nós conseguissemos reduzir em mais de 50% a necessidade de deslocamento para o trabalho? Qual seria o impacto quanto a emissão de gases nocivos ao meio-ambiente? Quanto diminuiria o nível de stress das pessoas no trânsito? E o impacto que isso teria na qualidade de vida das pessoas? Quanto isso representaria em termos de diminuição de custos com a manutenção dos carros? O tempo que passaríamos a ter disponível para passar com nossas famílias? Continue lendo »

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