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Posts Tagged ‘futuro da administração’

Inovação na Gestão : Três forças disruptoras da gestão by Gary Hammel

Posted by Marcelão em março 30, 2009


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Pessoal,

                  eu estava navegando na Internet procurando por figuras associadas ao assunto inovação na gestão e encontrei o blog do professor Gary Hammel no “The Wall Street Journal”(acesse o link para o blog) e um post sobre os 25 desafios para inovação na gestão identificados pelo professor e que foram citados pelo Jorge Carvalho no blog da HSM( acesse aqui o post do Jorge).

                  A partir dessa descoberta, li outros excelentes posts e entre eles destaco os dois últimos posts do blog : Continue lendo »

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Inovação na Gestão : Quando a inovação é necessária

Posted by Marcelão em março 28, 2009


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Pessoal,

                  há um mês atrás, eu estava estudando a apostila de fundamentos da prática educativa no Banco do Brasil e um dos tópicos que mais chamou a minha atenção, porque tem a ver com o tema inovação na gestão, foi a questão dos paradigmas.

                   A apostila inicia com a pergunta : “Como o mundo muda?” . Segundo a apostila, ele muda pela ação concreta do homem. Na teoria do pensamento, pelo rompimento de padrões ou modelos teóricos, ou seja, como aprendi na matéria “Comportamento e diversidade nas organizações”, pelo rompimento com esquemas e estereótipos criados pela sua mente e que influenciam na forma como você interpreta o mundo, pois não enxergamos o mundo como ele é, mas sim como nós somos.

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Chegou a hora da administração?

Posted by Marcelão em fevereiro 5, 2009


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Pessoal,

                assisti há dois anos atrás uma palestra do articulista da revista Veja, Stephen Kanitz, em um congresso realizado no Guarujá em que ele fez uma previsão de em 2010 teremos, pela primeira vez, um presidente formado em administração. A base do argumento do Sr. Kanitz era de que, a partir de 2005, a profissão de administrador passou a ser mais frequente no país, sendo responsável por 18% dos formandos(leia o artigo aqui no site do autor).

                Ontem, no portal da UOL – seção vestibular(leia a notícia aqui), foram apresentados os dados do Censo da Educação Superior 2007, divulgados pelo MEC (Ministério da Educação), onde foi registrado que o curso de administração foi o curso com mais matrículas naquele ano.

                Diante desse fatos, pergunto : Chegou a hora da administração?

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Forum Mundial de Estratégia HSM 2008 – Impressões – Parte I

Posted by Marcelão em agosto 14, 2008


Pessoal,

             como havia prometido, começo hoje a escrever sobre o evento organizado pela HSM que foi o “Forum Mundial de Estratégia 2008”.

             Para começar, é bom esclarecer que boa parte do que vou escrever nesse post está disponível no site da HSM no link : http://www.hsm.com.br/canais/coberturadeeventos/fme2008/index.php? . Ao conteúdo disponível no site da HSM, eu vou acrescentar minhas opiniões e as relações que identifiquei no cotidiano das empresas.

             A primeira palestra do dia foi realizada pelo professor Vijay Govindarajan da Tuck School of Business, da Dartmouth University, e autor de “Os 10 Mandamentos da Inovação Estratégica”.
             O pilar da palestra de Vijay foi sobre Estratégia como criação do futuro. As empresas que desejem competir no futuro devem equilibrar seus esforços em 3 horizontes : 

             1 – Gerenciar o presente(Core Business);

             2 – Esquecer seletivamente o passado(Espaço adjacente);

             3 – Criar o futuro(Negócios totalmente novos);

             Na visão de Vijay, muitas empresas pensam que gerenciar a estratégia é estar no primeiro horizonte (Gerenciar o presente) e poucas pensam no que devem fazer hoje para chegar ao futuro. Lembrando Peter Drucker : “Planejar é pensar o que você deve fazer hoje para merecer o amanhã”. Estratégia diz respeito a como se cria o futuro administrando o presente, sendo que para isso é preciso contruir um novo modelo mental, pois o pensamento necessário para desempenhar no presente é diferente do pensamento para criar o futuro. Para o presente é necessário utilizar a competência de análise e para o futuro é preciso utilizar a competência de imaginação.

             Um exemplo de empresa que está pensando no futuro é a GM com seu projeto “7 of 2030” que consiste em 7 estagiários de designer que estão pensando no carro do futuro em 2030. Resta saber se a GM irá sobreviver em virtude dos últimos problemas que ele vem enfrentando devido a complexidade de sua operação e a perda da sua liderança mundial para a Toyota. Esse case já foi comentado aqui nesse blog no link : https://marcelao.wordpress.com/2008/07/12/recomendacao-de-programa-de-tv/

             O palestrante argumentou que as empresas devem seguir um manual do crescimento que envolve saber identificar as mudanças não-lineares e criar um intenção estratégica para criar o futuro. Esquecer seletivamento o passado envolve pensamento não-lineares, identificar padrões e fazer associacões que ninguém consegue enxergar, característica essa presente nas pessoas que possuem espirito empreendedor. O objetivo é criar novos negócios identificando as mudanças de comportamento dos clientes/consumidores, pois a descontinuidade dos clientes exigirá a geração de novos negócios. 

             Isso envolve em identificar o seu Core Bussiness (negócio essencial) e como você consegue acrescentar inovações incrementais a ele para ampliar o seu espaço de atuação de forma a atender os seus não-clientes. Além disso, é preciso pensar em espaços totalmente novos, sem relações com os produtos atuais, em idéias malucas baseadas em hipóteses e premissas procurando identificar mudanças não-lineares no comportamento do consumidor moderno.

             O palestrante citou dois casos de empresas que não tiveram competência para esquecer o passado que foram a Enciclopédia Britânica e a Xerox. No caso da Enciclopédia britânica, o negócio essencial (Core Business) era oferecer conhecimento, sendo que a forma para esse negócio foi reproduzi-lo de forma encadernada ao preço U$3.500,00 utilizando uma rede de vendedores que ofereciam o produto de porta em porta. Ocorre que o mundo passou por uma mudança que o transformou de analógico para digital. O que ocorreu é que a Microsoft lançou a enciclopédia Encarta em CD-ROM ao preço de US50,00 sendo vendida em lojas e supermercados. O que fez a empresa responsável pela Enciclopédia Britânica? Lançou sua enciclopédia em CD-ROM com a seguinte proposta : “experimente o CD e será grátis, se você comprar a coleção de livros a US$ 2.000. Mas, se você não quiser comprar os livros em papel, pagará US$1.500 pelo CD”. Não é preciso explicar muito porque essa estratégia não funcionou e a empresa quebrou.

               Outro caso citado pelo autor foi a Xerox cujo modelo de negócio voltado para os escritórios era baseado no dominio de patentes, força de vendas direta, organização de serviços, estrutura de leasing e na força da sua marca. Algumas empresas como a IBM e a Kodak tentaram entrar nesse mercado, mas utilizaram as mesmas estratégias e, por essa razão, não obtiveram sucesso. Até que veio a Canon com sua estratégia de impressoras pessoais criando um novo mercado que era ignorado pela Xerox. Embora a Xerox seja a inventora do escritório moderno com produtos como impressão a laser, a Xerox lucrou muito pouco com sua criatividade, ela perdeu muito mais oportunidades por não ter regenerado sua estratégia principal e reinventado seu conceito de empresa.

               Criar o futuro exigirá das empresas a criação de uma nova arquitetura estratégica por meio de uma intenção estratégica que seja motivadora e desafiante a todos os colaboradores da empresa. Criar uma intenção estratégica é buscar ampliar as possibilidades, estabelecer objetivos não realistas e ambiciosos (Visão da Coca-Cola : Matar a sede do mundo). É mirar acima do alvo para atingir o alvo. A intenção estratégica funciona como um direcionar das ações de todos os setores da empresa, pois a direção é mais importante que a velocidade.

              Para isso será necessário pensar nas competências que precisarão ser desenvolvidas hoje para se criar o futuro. Investir no legado apenas geram conhecimentos legados. Envolve a mudança no papel dos gestores de controladores para facilitadores do conhecimento dentro da empresa, entendendo que a sua responsabilidade é transformar o conhecimento em ações e resultados. O próprio palestrante citou o filme Apolo XIII em que nenhuma das soluções para trazer a nave de volta a terra partiu do “CEO” interpretado pelo ator Richard Harris. Ele apenas apresentou as perguntas a serem respondidas como na cena em que ele desenhou no quadro o ponto até onde o combustível restante na Apolo XIII levaria e a distancia que ainda faltava para trazer os tripulantes vivos de volta a terra.

              Para fechar esse post, cito as perguntas que Vijay sugeriu que os gestores, presentes no evento, façam ao voltarem para suas empresas :

  • Existem projetos suficientes nos três horizontes?
  • Quantos projetos estão no horizonte 1, que é o do negócio essencial (core business), do qual vêm os lucros?
  • Quantos estão no horizonte 2, o do “espaço adjacente”, que pode ser um espaço de produto, de clientes e de geografia?
  • Quantos projetos de 2008 estão no horizonte 3, o do totalmente novo?
  • Será que estamos gerenciando esses projetos de maneira diferenciada?

              Como citado no resumo disponível no site da HSM ( http://www.hsm.com.br/canais/coberturadeeventos/fme2008/vijay_govindarajan3_050808.php? ) : “Cada horizonte pede uma abordagem. No terceiro horizonte, no espaço de criar o futuro, um projeto começa com 90% de premissas e 10% de conhecimento, ou seja, o desafio é converter premissas em conhecimento. “Gaste pouco e aprenda muito”, aconselha V.G. “Mantenha o custo de fracasso baixo e, assim, você pode fracassar com mais freqüência.” No horizonte do presente, ocorre o contrário: 90% de conhecimento.”

              Esse resumo é referente a primeira parte da palestra do Vijay. No próximo post, escreverei sobre a segunda parte da palestra que foi sobre “Como construir negócios altamente inovadores dentro de um negócio lucrativo já existente”.

Um abraço e até lá.

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Importância do planejamento estratégico para o processo decisório – >  Clique aqui para ler;

Importância do planejamento estratégico em ambientes de grandes mudanças – > Clique aqui para ler;

Questionar é preciso : liderando equipes talentosas – > Clique aqui para ler;

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Livro : Empreendedor Corporativo – A nova postura de quem faz a diferença

Posted by Marcelão em maio 16, 2008


Pessoal,

               o assunto empreendedor corporativo é um dos temas mais visitados aqui nesse blog. Diante disso, apresento mais uma indicação de livro (clique aqui para acessar outro livro nessa área) que é o livro do Eduardo Bom Angelo que se chama “Empreendedor Corporativo – A nova postura de quem faz a diferença”.

               Conheci o livro assistindo a palestra que o Eduardo apresentou na Endeavor e que está disponível no link http://endeavor.isat.com.br/info.asp?Palestra_ID=141 . A palestra toda é baseada no livro.

               Engana-se quem achar que é tudo teoria, pois a obra é baseada nas experiências do autor como Diretor-Presidente da Brasilprev e em outros negócios desenvolvidos durante a sua carreira e na coordenação do centro de empreendedorismo das faculdades IBMEC/SP.

               O livro procura abordar a questão do empreendedor corporativo de forma holística e multidisciplinar, analisando vários aspectos que contribuem ou inibem o surgimento do empreendedor corporativo dentro das empresas(clique aqui para ler mais).

               São abordados os aspectos que norteiam o atual ambiente competitivo em que as empresas vivem como as mudanças radicais no ambiente socio-economico global e a exigência de respostas mais apropriadas a esse novo tempo, a importância de se rever as ferramentas e modelos de gestão(leia mais aqui) atualmente utilizadas pelas empresas e que já não são mais apropriadas as exigências do cenário competitivo atual(leia o resumo do livro “O futuro da administração” clicando aqui).

                Para isso, será necessário resgatar e implantar um compromisso ético entre as partes e a busca por resultados que não exiga que os individuos faltem com a verdade em nome de uma maior lucratividade, além de criar um senso de justiça e de maior solidariedade entre as pessoas que trabalham e vivem nas empresas.

                O livro apresenta com bastante propriedade quais as características que um verdadeiro empreendedor corporativo possui. Empreendedores muitas vezes são vistos como loucos, como pessoas que perseguem sonhos impossíveis, mas que a história comprova que foram esses homens que fizeram a humanidade evoluir e crescer. Empurraram a humanidade para frente porque acreditavam que podiam. (Veja o vídeo “Pense Diferente” clicando aqui)

                Empreendedores internos são “Agitadores”, “Subversivos”, gente inquieta e permanentemente insatisfeita, pois jamais se contentam em obedecer ordens sem primeiro entender o “porquê”, oferecem sugestões e melhorias mesmo quando não solicitadas, adoram desafios e são profundamente comprometidos com a inovação.

                O livro aborda com muito qualidade as razões por trás das dificuldades que muitas empresas têm para identificar esses empreendedores procurando explicações nos modelos de gestão arcaicos existentes nas empresas que privelegiam a repetição e que inibem o surgimento da criatividade, tão importante para implantar uma cultura inovadora dentro da empresa.

               Além disso, faz um apelo para que sejam revistos os modelos de gestão baseados em grandes quantidade de níveis hierárquicos calcados em forte hierarquia que prioriza o controle “policial” das pessoas com o objetivo de manter o seu poder e o status quo beneficiando os escalões superiores.

               Além de apresentar todo esse conteúdo, a segunda e a terceira parte apresentam as visões de outros profissionais sobre o tema e o perfil de quatro exemplos de empreendedores corporativos, respectivamente.

                  É um livro de excelente qualidade sobre o tema e que faz você pensar que é possível criar um ambiente favorável ao surgimento dos empreendedores corporativos dentro das empresas.

Um abraço.

 P.S : Leia o resumo de outros livros que recomendo nesse link.

Leia também outros posts relacionados ao assunto :

– Google – Modelo de inovação na Gestão – > Clique aqui;

– Mudança de época requer mudança de pensamento – > Clique aqui;

– Inovação – O poder da colaboração – > Clique aqui;

– Nova economia exige um novo perfil de profissional – > Clique aqui;

– Modelos de gestão – necessidade de evolução – > Clique aqui;

Livro : O futuro da administração – >   Clique aqui;

Livro : Intraempreendedorismo na Prática – > Clique aqui ;

Empreendedor corporativo – > Clique aqui;

Empreendedorismo corporativo e o gerente de projetos – > Clique aqui;

Empreendedorismo, inovação e projetos – > Clique aqui;

Transformação da empresa deve vir de cima ou de baixo : Clique aqui;

Importância das pessoas para inovação nas empresas : Clique aqui

Miopia Gerencial : Clique aqui;

Como transformar sua empresa em uma empresa adaptável aos novos tempos : Clique aqui;

A sua empresa é do século XXI : Clique aqui

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