Importância do planejamento estratégico para o processo decisório

↑ Grab this Headline Animator

 

Pessoal, 

             Como já escrevi em posts anteriores(Você pode acessar aqui, aqui e aqui), estamos atravessando nessa virada de século um período de intensas mudanças, de grande velocidade na geração e disponibilização de informações, de agilidade dos negócios, tudo isso em função da redução das distâncias com o desenvolvimento das telecomunicações e das tecnologias.
             Esse novo contexto mundial faz com que as empresas tenham de se adaptar rapidamente às mudanças do ambiente. No entanto, muitas organizações ainda atuam de maneira reativa, respondendo as demandas geradas por essas turbulências. Acreditam, inclusive, que diante da rapidez e da constância dessas mudanças, torna-se impossível definir estratégias de ação.
              Pelo contrário, o que se verifica em um ambiente altamente competitivo é que as empresas vencedoras são aquelas que lideram as mudanças, e que, atentas ao mercado, planejam sua atuação de forma a gerar valor para seus clientes. Na era das necessidades infinitas e de recursos finitos, as exigências dos consumidores são cada vez maiores. Os mercados e produtos tornam-se comodities: tudo igual e a preços cada vez mais baixos. Por estas razões a capacidade para criar e inovar é a principal ferramenta para as empresas criarem seus diferenciais competitivos.
              Dentro desse cenário de instabilidade, o planejamento tem se tornado cada vez mais importante e vital e deve ser construído de maneira flexível, com o engajamento e comprometimento de todos os colaboradores da organização e muito associado à execução. Algumas empresas ainda <a href=”https://marcelao.wordpress.com/2008/03/02/miopia-gerencial/&#8221; mce_href=”https://marcelao.wordpress.com/2008/03/02/miopia-gerencial/”constroem seu planejamento de maneira impositiva, definem suas metas, mas não as ações necessárias ao seu atingimento e não avaliam nem fazem alterações para corrigir e adaptar as estratégias às mudanças de cenário.
              As empresas que não planejam correm grandes riscos de não alcançar o objetivo tão desejado, que é o sucesso. Empresas incapazes de pensar no futuro, que vivem para resolver problemas corriqueiros do dia-a-dia, sem ter tempo para traçar planos futuros, sem analisar o ambiente que o cercam, sem gerar novos projetos acabam não sobrevivendo por muito tempo no mercado.
              Diante dos novos desafios e das mudanças contínuas do mundo, as organizações também precisam mudar e ser ágeis na tomada de suas decisão, por isso a grande importância do planejamento. Somente com uma visão de futuro estabelecida, as organizações poderão se defender das constantes mudanças que ocorrem no mercado, agilizando seu processo de tomada de decisões.
             É importante ressaltar, que o planejamento precisa ser comunicado a todos os colaboradores da empresa fazendo com que estejam sempre motivados e comprometidos e conhecedores do destino a ser buscado.
             A grande importância de existir um planejamento estratégico é fazer com que os gestores estejam aptos a agir com iniciativa, de forma pró-ativa, contra as ameaças e a favor das oportunidades identificadas nas constantes mudanças que ocorrem no mercado.
             O planejamento deve ser utilizado freqüentemente pelos gestores como uma ferramenta plausível para a tomada de decisão, a fim de fornecer subsídios para facilitar nos desafios do mercado. Para que isso possa fluir é necessário que as empresas saibam administrar eficientemente as informações que irão nortear o direcionamento estratégico de forma a facilitar na tomada de decisões.
             A linha que separa o sucesso e o fracasso torna-se tão tênue, em função da forte concorrência verificada na atualidade, que um pequeno deslize pode levar ao fracasso, e alguns acertos podem conduzir ao sucesso. Além disso, o sucesso do passado não garante o sucesso do futuro. Nesse contexto, construir o futuro é aprender com o passado, ser competente no presente e estabelecer um plano que possibilite, passo a passo, conduzir a empresa entre as dificuldades encontradas, com sabedoria e conhecimento, mas que exige o desenvolvimento de algumas competências :
             – uma maior ênfase nos processos políticos da empresa, tais como a busca de consenso, o gerenciamento de conflitos e a convergência de agendas e interesses particulares dos dirigentes, acionistas e demais stakeholders, visando reduzir os níveis de conflitos internos de interesse, ampliando dessa maneira a capacidade de intervenção estratégica da empresa;
             – a utilização de instrumentos mais precisos de coleta e interpretação de dados e informações para reduzir os prazos de análise ambiental e evitar sua obsolescência;
            – a adoção de suporte a decisão que permitam que a análise multidimensional e multidepartamental das informações ambientais coletadas, substitua os processos rotineiros de análise, propiciando, assim, ganhos de tempo consideráveis e o desenvolvimento de modelos holísticos de interpretação, em oposição aos modelos fragmentados que são a tônica nas estruturas convencionais.
           A estratégia implica movimento da organização de sua atual posição para outra no futuro, desejável, mas incerta. Como a organização nunca esteve nesse futuro, a trajetória para essa incógnita consiste de uma série de hipóteses interligadas. Assim, o fator critico na implementação da estratégia é fazer com que todos na organização compreendam com clareza as hipóteses subjacentes, de modo a alinhar todos os recursos e unidades organizacionais com essas hipóteses, testá-las continuamente e utilizar os resultados para as adaptações necessárias.

Um abraço.

Leia também os seguintes posts :

– Google – Modelo de inovação na Gestão – > Clique aqui;

– Mudança de época requer mudança de pensamento – > Clique aqui;

– Inovação – O poder da colaboração – > Clique aqui;

– Nova economia exige um novo perfil de profissional – > Clique aqui;

– Modelos de gestão – necessidade de evolução – > Clique aqui;

– Liderança – Existe espaço para arrogância no mundo de hoje? – > Clique aqui;

– Transferência de poder e nova postura do profissional – > Clique aqui;

– Empreendedor Corporativo – > Clique aqui;

– Empreendedorismo, inovação e projetos – > Clique aqui ;

– Liderança do futuro – Lider 2.0 – > Clique aqui;

– Competências dos lideres do futuro – Parte I – > Clique aqui;

– Competências dos lideres do futuro – Parte II – > Clique aqui;

– Leia o resumo do livro “O livro do futuro” de John Naisbitt – > clique aqui;